Informações gerais
O Hino da Independência do Brasil foi criado logo após o 7 de setembro. A letra do hino é de Evaristo da Veiga e a música de D. Pedro I.
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Tabelas, gráficos e muita informação!!! Várias sugestões de como trabalhar esse tema na sala de aula e atividades.
Anos: do 2º ao 5º ano.
Objetivos: Associar informações, interessar-se por este gênero textual (tabelas e gráficos), observar, ler, construir e interpretar gráficos, e trabalhar com conceitos estatísticos.
A estatística é a parte da matemática que obtém conclusões a
partir de dados observados, coletados, classificados, interpretados e, por fim,
representados. A função principal desta “ferramenta” é apresentar grandes
volumes de informação de maneira mais prática e sem utilizar grandes blocos de
texto. Alguns exemplos são resultados de pesquisas, índices populacionais,
previsões e planejamentos.
É comum utilizarmos a representação por meio de gráficos,
tabelas e infográficos para facilitar o entendimento de determinadas
informações. Provavelmente, as crianças percebem isso quando observam revistas
e jornais. Com base nessas experiências, este projeto tem o objetivo de
demonstrar que saber coletar, organizar, descrever e representar dados é
fundamental para interagir bem em sociedade, além de ser uma tarefa que pode
ser desenvolvida desde a infância.
Por estarem cercadas de informações que chegam por todos os
lados e com os mais diversos conteúdos, uma das tarefas do professor é auxiliar
as crianças a selecionar e compreender o significado do que precisam utilizar.
Sendo assim, desenvolva as atividades deste projeto e demonstre a importância
da estatística em nosso dia a dia.
Materiais: Folha de perguntas, lápis preto e prancheta.
Depois de escolher o assunto, incentive os alunos a pensar nas formas de resgatar dados sobre isso, questionando-os sobre a melhor maneira de realizar a entrevista, quais perguntas devem ser feitas, quais informações são úteis para descobrir o que querem, como será a anotação das respostas etc. Anote todas as sugestões e incentive a turma a definir o padrão que será utilizado.
Antes de iniciar as entrevistas, converse com os alunos sobre a coleta de dados e faça-os refletir sobre as seguintes situações: é correto solicitar que a mesma pessoa responda à pesquisa várias vezes? Se isso acontecer, as informações serão fiéis e os dados apurados retratarão os desejos do grupo pesquisado? O objetivo desses questionamentos é demonstrar a importância de respeitar as regras de uma pesquisa ou estudo para manter a validade das informações coletadas.
Depois de chegar às conclusões, promova a escrita coletiva das perguntas que serão feitas, divida a turma em duplas e oriente cada aluno a entrevistar o colega para descobrir as preferências dele. Se quiser ampliar a pesquisa, sugira que entrevistem amigos de outras turmas e, assim, aumentem a amostragem (quantidade de pessoas entrevistadas e de dados apurados).
Se optar por fazer dessa forma, a tabulação das informações deverá ser feita separadamente, pois isso interferirá na realização das atividades de produção dos gráficos que virão na sequência do projeto. Cuide para que a pesquisa não se transforme em uma votação, já que a opinião individual é extremamente importante. O correto é que cada criança exponha o seu desejo e sua preferência.
Quando os alunos terminarem as entrevistas, leve-os a pensar nas possíveis formas de organização dos dados obtidos. Por exemplo: fazer uma lista contendo as respostas e as quantidades de cada pesquisa, ou organizar uma tabela para colocar as informações etc. É interessante incentivá-los a pensar na forma mais adequada de organização, mas essas sugestões devem partir dos alunos e não de seus comandos. Você pode sugerir a algumas opções, mas sempre instigue a reflexão e a opinião da turma. Veja alguns exemplos a seguir:
·
Representar os dados na lousa em forma de
tracinhos: I I I I
·
Ou em forma de quadrados de 5 em 5:
·
Ou com a repetição de algarismos seguidos: 1 1 1
Depois de transcrever todas as informações de maneira que os
alunos sugeriram, pergunte como é possível reorganizá-los para facilitar a
contagem e a visualização dos dados. Direcione a conversa para que cheguem à
necessidade de criar uma tabela.
É importante que os alunos entendam a organização dos dados
por itens prediletos, ou seja, a função deles agora é agrupar os entrevistados
que têm as mesmas preferências.
Quando a tabela estiver pronta, elabore questionamentos
sobre os dados organizados. Por exemplo: a preferência da maioria, a atividade
que foi menos citada, a quantidade de crianças entrevistadas etc.
Retorne com os alunos a quantidade de crianças que responderam a cada item da pesquisa e convide-os a representá-las. Por exemplo: se quatro crianças escolheram "Bob Esponja" como desenho preferido, convide quatro alunos para se posicionarem em fila (um atrás do outro) na frente das palavras "Bob Espoja". Repita a formação com os demais itens até construir o gráfico que representa todas as respostas obtidas.
Materiais: cartolina, lápis de cor, lápis preto, papel sulfite.
Entregue para cada criança um quadrado de cartolina (de mesmo tamanho) e peça que façam um desenho que represente a sua resposta na pesquisa, como o Bob Esponja, por exemplo. Utilizando o mesmo traçado feito no chão para a atividade anterior, oriente os alunos a posicionarem o desenho no local que presenta a sua escolha, assim como fizeram corporalmente, um seguido do outro, formando as mesmas colunas. Depois de pronto, solicite que observem as colunas construídas e compare-as. O objetivo é que percebam as diferenças conforme a quantidade de informações.
Para finalizar esta etapa, solicite que desenhem o gráfico que acabaram de construir. Não há necessidade de orientação nesta etapa, pois o importante será socializar os desenhos e incentivar as crianças a contar o que desenharam, levando-as a perceber o que ainda pode ser acrescentado em suas produções, a fim de que fiquem mais próximo do real. Depois de desmontar o gráfico, recolha os desenhos utilizados na produção para aproveitá-los na atividade seguinte.
Materiais: caixas de leite (Tetra Pak) ou latas de leite em pó ou achocolatado, lápis de cor, papel sulfite e tabela da atividade anterior.
Para iniciar o processo de abstração, confeccione com os alunos um gráfico formado por caixas de leite, latas de leite em pó ou de achocolatado. Para isso, utilize a tabela produzida na atividade anterior e solicite às crianças que escrevam ou desenhem nas latas a informação que cada uma representará.
Aproveite a marcação do gráfico corporal e oriente a turma a empilhar as latas, colocando-as na coluna adequada (cada criança poderá confeccionar e posicionar a que corresponde à sua resposta). Quando terminarem o gráfico feito coletivamente, monte um repertório com perguntas sobre ele para serem respondidas pelos alunos. Por exemplo: em qual coluna tem mais caixas / latas? Qual é a menor coluna? Qual é a preferência da maioria? Etc.
Materiais: lápis preto, modelos de gráficos (disponíveis na folha de moldes), papel sulfite e régua.
utilizando os exemplos estudados, solicite que a turma monte seus próprios gráficos de linhas. alerte os alunos para observarem em que locais as informações deverão ser colocadas, respeitando-se as quantidades de votos e os dados levantados na pesquisa.
Complemente o estudo com perguntas sobre o gráfico elaborado pelos alunos. cuide para que as perguntas sejam investigativas e favoreçam os cálculos, as deduções, as inferências etc.
Todos os créditos revista projetos escolares Ensino Fundamental nr. 58.
projetos, GRÁFICOS, ATIVIDADES 1º AO 5º ANO., Atividades., Matemática,
Atenção para salvar as atividades clique nas imagens.
Atividades (créditos http://atividadesnotuxpaint.wordpress.com/matematica/)
Mais uma sugestão de trabalho com gráficos.
Aprendendo a ler gráficos de barra a partir do quadro de chamada
(créditos http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25832)
Autor e Co-autor(es)
ANALICE CORDEIRO DOS SANTOS VICTOR
NATAL - RN NUCLEO EDUCACIONAL INFANTIL - NEI
SUZANA MARIA BRITO DE MEDEIROS, ANGELA MARIA CAVALCANTI ROCHA
Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Ensino Fundamental Inicial | Matemática | Tratamento da informação |
Ensino Fundamental Inicial | Matemática | Números e operações |
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
As crianças na faixa etária de seis anos de idade poderão com esta aula:
- Participar da construção de tabelas e gráficos para registrar dados sobre a freqüência da turma.
- Perceber a diferença entre tabelas e gráficos.
- Realizar leituras de dados contidos em tabelas e gráficos.
Duração das atividades
Duas aulas com cerca de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Para participar destas aulas os alunos não necessitam ter conhecimentos prévios sobre o tema.
Para estas aulas as crianças precisam ter vivenciado, na hora da chamada, situações de registro das crianças ausentes e presentes durante uma semana de aula.
Para estas aulas as crianças precisam ter vivenciado, na hora da chamada, situações de registro das crianças ausentes e presentes durante uma semana de aula.
Estratégias e recursos da aula
Nesse
portal, na aula Conhecendo a mim e o outro através da história de
nossos nomes: uso de tabela e gráfico de barra, o professor encontra
algumas sugestões acerca de como encaminhar o trabalho com elaboração e
leitura de tabelas e gráficos.
|
1° momento – O professor inicia a aula realizando com as crianças o registro da frequência do dia. Para isso pergunta as crianças:
Quantas pessoas faltaram hoje?
Dessas crianças quantas são meninos?
E quantas são meninos?
Hoje faltou mais menino ou menina?
Figura 1 - FREQUÊNCIA SEMANAL
Concluído o preenchimento da tabela de frequência o professor faz o seguinte questionamento para as crianças:
Pessoal durante essa semana faltaram mais meninos ou meninas?
Como a gente pode fazer para descobrir?
2° momento – O professor propõe a turma a elaboração de um gráfico para registrar a ausência de meninos e meninas. Ele informa às crianças que para organizarem o gráfico vão receber o seguinte esquema abaixo e, em seguida pergunta se no esquema do gráfico tem alguma informação da tabela e que informação é essa.
O
professor continua comparando o esquema do gráfico com a
tabela perguntando que informação da tabela não aparece no esquema do
gráfico. Em seguida informa que no gráfico de AUSÉNCIA DO MENINOS, os
ausentes serão representados por um retângulo. Então, questiona quantos
retângulos serão necessários para representá-los. O professor orienta
que utilizem a tabela para descobrir. O professor deve repetir o mesmo
procedimento em relação ao gráfico de AUSÊNCIA DAS MENINAS.
3°
momento - O professor organiza as crianças em duplas distribui o esquema
do gráfico e os retângulos e pede que as crianças,observando a tabela,
tentem representar o total de crianças ausentes da semana. Durante a
realização da tarefa o professor vai passando pelas duplas tirando
dúvidas e questionando sobre os procedimentos utilizados pelas duplas.
4° momento - O professor proporciona um momento de socialização dos gráficos e ,em seguida , expõe os gráficos das duplas.
Avaliação
A avaliação será realizada durante o decorrer das atividades em função dos seguintes critérios:
- Participação dos alunos na construção de tabelas e gráficos para registrar dados sobre a freqüência da turma.
- Organização do pensamento e fala das crianças justificando as semelhanças e diferenças entre tabela e gráfico.
- Envolvimento das crianças durante a elaboração e leitura da tabela e gráfico.
O XADREZ COMO ALIADO DO APRENDIZADO. (VÍDEO ENSINANDO A JOGAR)
MAIS do que decifrar a
Matemática, o jogo ajuda a desenvolver diversas competências, enquanto auxilia
a concentração, o autocontrole e a criatividade dos alunos.
OBJETIVOS:
·
EMPREGAR O
XADREZ PARA DESENVOLVER O RACIOCÍNIO LÓGICO, A CONCENTRAÇÃO, A PACIÊNCIA E O
AUTOCONTROLE FÍSICO E MENTAL DA CRIANÇADA, EM FUNÇÃO DO APRENDIZADO DA
MATEMÁTICA E DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DIVERSOS.
FAIXA ETÁRIA:
CRIANÇAS A PARTIR DO 3º
ANO.
De acordo com a proposta
do colégio Santa Maria, a maior parte das aulas de xadrez acontece com o uso de
tabuleiro, mas os professores também contam com um software chamado “xadrez”,
que tem como personagem o pequeno Fritz. Bastante específico para o ensino do
jogo, ele faz as crianças se contagiarem com o xadrez, que é assimilado por
etapas.
“Na primeira aula, por
exemplo, passamos um vídeo sobre a história do norueguês Magnus Carlsen, que
começou a se interessar e a jogar xadrez aos 9 anos, só que no computador, ou
seja, ele foi treinado pela máquina, e, assim, chegou ao topo do ranking
mundial”, conta Muriel Vieira Rubens, coordenador de Tecnologia Educacional.
De forma progressiva –
enquanto aprendem! – o entusiasmo das crianças também aumenta, tanto que o jogo
já ocupa um lugar de destaque no momento de intervalo, “Deixamos à disposição
tabuleiros com as peças e o retorno é muito positivo”, explica Rubens que
afirma que o xadrez é um grande aliado do aprendizado, pois ele está ligado diretamente
ao desenvolvimento de diversas competências, que certamente auxiliarão o aluno
em qualquer disciplina e não apenas em Matemática, como muitas vezes pensamos.
Logo, o jogo em seu caráter prático, mostra-se muito produtivo.
Dica de leitura!
·
Xadrez divertido
– no reino dos animais
Considerada a melhor
jogadora de xadrez feminino de todos os tempos, a grande mestre Judit Polgar
escreveu esse livro, inspirada por seus próprios filhos: Judit, Oliver e Hanna.
Ilustrado por Sofia Polgar, irmã da grande mestre e também enxadrista
profissional, ele traz as regras do jogo, a função de cada peça, 160 exercícios
para o tabuleiro já com as soluções, 16 dicas de como dar xeque-mate em apenas
um movmento e mais de 100 rimas com ilustrações para estimular o aprendizado.
Com 112 páginas, o exemplar custa R$ 24,00.
O JOGO NO COTIDIANO
ESCOLAR
Entre uma série de
recursos, o aprendizado do xadrez em sala de aula contribui para o ensino e
aprendizagem da Matemática. Apesar disso, mesmo sendo usado como uma atividade
educativa, o jogo deve apenas propiciar entretenimento.
Segundo Jean Piaget, há
três tipos de jogos: os de exercícios, os simbólicos e os de regras. O último
engloba os dois primeiros e, por isso, torna-se o mais importante quando a
criança alcança o período das operações concretas, pois, por meio da atividade,
ela aprende a respeitar as regras por consentimento mútuo, o que ressalta a
possibilidade social da proposta. Por conseguinte, o xadrez impõe ao aprendiz
normas de planejamento e estratégia, além de uma série de julgamentos que deve
ser feito, devido aos fatores de limitação que se relacionam com a
interdependência tanto entre as jogadas anteriores quanto do próprio
adversário.
Em qualquer partida, como
a criança se torna responsável por suas decisões, ela também desenvolve a
autonomia e a habilidade de descentrar e coordenar diferentes pontos de vista. Portanto,
ela acaba por se mostrar mais alerta, crítica e confiante em sua capacidade de
imaginar situações. Por se ver obrigada a ter iniciativa, ela aprende a
elaborar idéias e relações, que extrapolam o jogo. Além disso, a criança ainda
é levada a compreender que, na estratégia de jogo, não se pode pensar somente
em dar xeque-mate, já que há problemas e situações que envolvem ganho e perda
de peças ou vantagens de desvantagens posicionais, que a forçam a observar o
que está acontecendo no tabuleiro.
Nesse contexto, em
momentos oportunos, a mediação do professor também contribui para o
desenvolvimento da capacidade de análise da partida por parte do aluno que, por
meio de reflexão e comunicação com adversário, detecta erros de estratégia e de
raciocínio.
EMBORA DIVERSAS CIVILIZAÇÕES ANTIGAS TENHAM SIDO APONTADAS COMO O
BERÇO DO XADREZ, TAIS COMO O ANTIGO EGITO E A CHINA DINÁSTICA, NA ATUALIDADE, A
MAIORIA DOS PESQUISADORES CONCORDA QUE O JOGO SURGIU NA ÍNDIA POR VOLTA DO
SÉCULO 6º D.C.
O JOGO NA IDADE MÉDIA E A RENASCENÇA
NESSE PERÍODO, O ENXADRISMO SE TORNOU PARTE DA CULTURA DA NOBREZA.
USADO TANTO COMO ENTRETENIMENTO DE REIS E CORTESÃOS QUANTO PARA O ENSINO DE
ESTRATÉGIA MILITAR, ELE TAMBÉM PASSOU A SER PRATICADO NOS CÍRCULOS DE CLÉRIGOS
E, AOS POUCOS, ENTRE ESTUDANTES E MERCADORES, QUE ACABARAM POR INTRODUZI-LO NA
CULTURA POPULAR. CITADO EM CARMINA BURANA, ÓPERA DO SÉCULO 18, CUJA 209ª CANÇÃO
COMEÇA COM OS NOMES DAS PEÇAS, EMBORA OS BELÍSSIMOS CONJUNTOS USADOS PELA
ARISTOCRACIA TENHAM SE PERDIDO EM SUA MAIORIA, ALGUNS EXEMPLARES QUE CHEGARAM À
ATUALIDADE, TAIS COMO AS PEÇAS LEWIS, ATESTAM A ALTÍSSIMA QUALIDADE ARTÍSTICA
EMPREGADA NA CRIAÇÃO DELAS.
Com a introdução e a
prática do xadrez, além da projeção de cenários futuros, a criança desenvolve e
aprimora: o raciocínio lógico, a concentração, a paciência, e o autocontrole
(físico e mental).
O NASCIMENTO DE UM ESPORTE
O PRIMEIRO TORNEIO MODERNO DE ENXADRISMO OCORREU EM 1851, EM LONDRES,
O CAMPEÃO, ADOLF ANDERSSEN, UM ALEMÃO DESCONHECIDO NA ÉPOCA, FOI ACLAMADO COMO
O MELHOR ENXADRISTA DO MUNDO.
No decorrer de uma
partida, vários fatores influenciam as decisões da criança, porém, todos
trabalham em função da eficácia do raciocínio. Como concentração, atenção e
previdência fazem parte da esturura de base para a formação de uma estratégia
vitoriosa, quando desenvolvidas, tais habilidades contribuem para a construção
do raciocínio lógico infantil e isso implicará em maior facilidade na resolução
de questões matemáticas.
Por isso, quando o jogo é
incorporado ao currículo escolar das crianças – ao menos uma vez por semana,
por 50 minutos -, ele também passa a atender as expectativas do método de
resolução de problemas do matemático húngaro George Polya, no qual a criança é
orientada a primeiro compreender e identificar o problema, compor e executar um
plano para, em seguida, analisar o resultado. Como todas essas etapas são
verificadas em uma partida de xadrez, o jogo se mostra eficiência na resolução.
Observe o paralelo estabelecido entre a teoria de Polya e a atividade:
São esses movimentos que
dão origem ao jogo, que ainda depende do emprego de estratégias para se
desenvolver e determinar a vitória de um dos participantes. Na prática, é a
percepção de variação desses movimentos e as possibilidades de combinação que
levam a criança a adquirir o raciocínio lógico, estabelecer estratégias e usar
outras habilidades que se evidenciam tanto em uma partida de xadrez quanto na
resolução de problemas diversos.
O XADREZ É UM ESPORTE ORGANIZADO EM CAMPEONATOS, TORNEIOS, LIGAS E
CONGRESOS, TANTO NACIONAIS QUANTO INTERNACIONAIS. A ENTIDADE MUNDIAL
RESPONSÁVEL PELO ENXADRISMO É A FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE XADREZ (FIDE) QUE,
POR SUA VEZ, É AFILIADO AO COMITÊ OLÍMPICO INTERNACIONAL. APESAR DESSE ASPECTO,
O ENXADRISMO AINDA NÃO É UMA MODALIDADE DOS JOGOS OLÍMPICOS. CONTUDO, COMO A
MAIORIA DOS PAÍSES TAMBÉM TEM SUAS PRÓPRIAS ORGANIZAÇÕES, TAIS COMO A
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE XADREZ E A FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE XADREZ, O ESPORTE
TEM SUA PRÓPRIA OLIMPÍADA MUNDIAL, QUE OCORRE E CADA DOIS ANOS, COM A
PARTICIPAÇÃO DE EQUIPES DE TODOS OS PAÍSES DO MUNDO.
TÍTULOS E CLASSIFICAÇÃO
O FIDE E AS FEDERAÇÕES NACIONAIS USAM O SISTEMA ELO, DESENVOLVIDO PELO
FÍSICO ARPAD ELO, PARA CLASSIFICAR OS ENXADRISTAS. NESSE SISTEMA, O JOGO DE UM
ENXADRISTA É PONTUADO COM UMA MÉDIA PROVENIENTE DO DESEMPENHO DE TODOS OS
OUTROS ENXADRISTAS DE UM DADO TORNEIO. ADOTADO EM 1970, ESSE SISTEMA É
RECONHECIDO COMO O MÉTODO MAIS APURADO E JUSTO, ENTRE OS QUE FORAM UTILIZADOS.
MODALIDADES DE JOGO:
·
PRESENCIAL: FORMA TRADICIONAL, NA QUAL OS ENXADRISTAS
SE COLOCAM FACE A FACE.
·
VIRTUAL: AS PARTIDAS SÃO DISPUTADAS POR MEIO DE
COMPUTADORES CONECTADOS PELA INTERNET OU UMA REDE LOCAL.
·
RÁPIDO, RELÂMPAGO E BLITZ: VARIAÇÃO SIMPLES DA FORMA
TRADICIONAL, MAIS COM TEMPO REDUZIDO.
·
SIMULTÂNEO: O ENXADRISTA ENFRENTA AO MESMO TEMPO VÁRIOS
ADVERSÁRIOS.
·
ÀS CEGAS: O JOGADOR NÃO TEM VISÃO DO TABULEIRO E
NECESSITA GUARDAR AS POSIÇÕES DAS PEÇAS NA MEMÓRIA (ELE UTILIZA UMA VENDA NOS
OLHOS, FICA DE COSTAS PARA O TABULEIRO OU EM SALA SEPARADA).
MATÉRIA DA REVISTA GUIA PRÁTICO PARA PROFESSORES DE ENSINO
FUNDAMENTAL. NR. 98.
A MATÉRIA E AS DICAS ABAIXO É DO BLOG EDUCAR PIEDADE.
Iniciei nesta semana com meus alunos
do 2º ano, a primeira aula de xadrez escolar. Primeiro conversei com eles sobre
o projeto, onde iriam aprender a jogar xadrez, mas com atividades no papel, não
só com o jogo, que teremos que desenvolver diversas atividades em aulas
semanais aprendendo aos poucos.
Apresentei o jogo fazendo duplas e deixando que conhecessem as peças e
tabuleiro, mesmo sem saber jogar, somente para terem o primeiro contato.
Tentarei descrever passo a passso das minhas aulas para vocês como estamos
aprendendo no curso com o professsor Wilson. Espero poder ajudá-las!
1ª aula: Apresentação do jogo.
- Passei o filme sobre xadrez que o professor nos cedeu no curso (as
professoras que estão fazendo o curso dispõe do filme).
- Contei a Lenda da criação do tabuleiro que encontrei na internet,
falando como surgiu o xadrez.
- Entreguei um jogo para cada dupla e deixei que tivessem esse primeiro
contato.
- Falei que cada peça tem um nome, um valor e um movimento, mas não entrei em
detalhes, pois isso será feito passo a passo e aos poucos.
- Mostrei o jogo no computador, que dá para ser passado no data show.
LENDA DA CRIAÇÃO DO TABULEIRO.
Há muito tempo existiu um reino
chamado xadrez. Era um país próspero, onde todo mundo convivia em paz e harmonia.
Xadrez era o exemplo de um reino bem dirigido por um por um rei admirado por
todos. O nome do monarca era R, mais conhecido como rei do Xadrez. R estava
casado com D, a quem também chamava de Dama do xadrez. Em seu matrimônio,
tiveram dois filhos gêmeos. Só uma coisa os diferenciava. Um tinha os cabelos
tão loiros que cegavam a quem olhasse e era chamado de R, o rei branco. O
outro, ao contrário, era muito moreno e por isso foi batizado com o nome de R,
o rei preto.
Os dois irmãos eram bons amigos. Nunca
brigavam e sempre ajudavam um ao outro. Quando ficaram adultos, casaram-se. R,
o rei branco casou com D, a dama branca e R, o rei preto casou-se com D,
a dama preta. As celebrações duraram 40 dias e 40 noites.
Contudo, a alegria não durou muito
tempo. Num dia de tempestade, R, o rei do Xadrez ficou doente, mas antes de
morrer repartiu o reino de 64 províncias, dividindo-as entre seus dois filhos:
32 brancas para o rei branco e 32 pretas para o rei preto. Também repartiu o
exército em duas metades, distribuindo-as aos dois filhos. Em pouco tempo, o
rei do Xadrez morreu e foi enterrado com grandes honras.
No dia seguinte, o reino do Xadrez
possuia duas partes: o exército branco e o exército preto. Os problemas não
tardaram a surgir, pois nenhum dos dois se conformava com o que tinha, querendo
todo o terreno. Então declararam uma guerra, a qual venceria o mais astuto,
isto é aquele que conseguisse derrotar o outro. Para isso dispunham da ajuda do
exército real.
Sabe o que aconteceu depois? Eu não
sei, decida você o final desta história.
Fonte: Iniciação de Xadrez para
crianças. Editora Artmed.
2ª AULA
Nesta aula voltei a
apresenta as peças do xadrez aos alunos de maneira individual destacando o nome
de cada uma.Como estou com o 2º ano darei a sequência trabalhando cada
peça para que pintem, recortem e memorizem seus nomes e movimentos.O processo é
lento mesmo,não se preocupem com a quantidade de atividades. Fiz um mural
informativo com cada peça e o seu respectivo movimento.Aqui vão os modelos das
atividades:
Nomes das peças e seus movimentos:
PIÃO: anda para frente e captura em diagonal.
TORRE: movimenta-se em colunas e fileiras sem limites de casa.
CAVALO: movimenta-se em L.
BISPO: movimenta-se em diagonal.
REI: movimenta-se de 1 em 1 casa para todos os lados. É a peça mais importante do tabuleiro.
DAMA: movimenta-se em colunas e diagonais para todos os lados sem limites de casa.
olha que sugestão bacana retirada do blog banco de atividades. http://bancodeatividades.blogspot.com.br/2012/03/matematica-xadrez-e-o-ensino-de.html
Um tabuleiro gigante e as peças de garrafa pet
Uma escola do Rio Grande do Sul usa o jogo de xadrez para divertir os alunos e incentivar o estudo de matemática. Mas, ao invés de um tabuleiro comum, a direção da Escola Estadual de Ensino Fundamental Bairro Carvalho, na cidade de Cachoeira do Sul, pintou no pátio um desenho do jogo de 13,7 metros. As peças foram feitas em papel e coladas em garrafas plásticas.
O alto índice de reprovação em matemática foi o fator determinante para a estratégia. A iniciativa começou nas aulas de educação física e, a partir dos resultados obtidos, a escola desenvolveu uma metodologia para uso do xadrez na alfabetização matemática e no letramento, que está sendo aplicada desde 2009. Hoje, o jogo está no currículo da escola.
Para atender os 293 alunos, a Bairro Carvalho tem 20 tabuleiros de tamanho oficial, nas salas de aula, além do jogo digital nos computadores da escola. Os ganhos foram observados na melhora do raciocínio, da concentração e da atenção dos estudantes em todas as disciplinas.
AQUI ABAIXO VÍDEO AULA DE COMO JOGAR XADREZ
ESPERO QUE VOCÊS GOSTEM DE MAIS UMA DICA DO BLOG AMIGA DA EDUCAÇÃO FEITO COM MUITO CARINHO PARA VOCÊS. JOELMA COUTO.