CARNAVAL 2010.
UMA FESTA ANIMADA, COLORIDA E MUITO ESPERADA TODOS OS ANOS. HOJE TROUXE UM POUQUINHO DO CARNAVAL DO RIO DE JANEIRO PARA VOCÊS CONHECEREM A HISTÓRIA DE CADA ESCOLA DE SAMBA DO GRUPO ESPECIAL.
BEIJA-FLOR
Fundação : 25.12.1948
Cores : Azul e Branco
Presidente de Honra : Aniz Abraão David
Presidente : Farid Abraão David
Diretor Geral e Harmonia : Laíla
Comissão de Carnaval : Alexandre Louzada, Fran-Sergio, Laíla e Ubiratan Silva
HISTÓRIA:
A Beija-Flor de Nilópolis nasceu nas comemorações do Natal de 1948. Um grupo formado por Milton de Oliveira (Negão da Cuíca), Edson Vieira Rodrigues (Edinho do Ferro Velho), Helles Ferreira da Silva, Mário Silva, Walter da Silva, Hamilton Floriano e José Fernandes da Silva resolveu formar um bloco que, depois de várias discussões, por sugestão de D. Eulália de Oliveira, mãe de Milton, recebeu o nome de Beija-Flor (inspirado no Rancho Beija-Flor, que existia em Marquês de Valença). Dona Eulália foi admitida como fundadora.Em 1953, o Bloco Associação Carnavalesca Beija-Flor, vitorioso no bairro, foi inscrito por Silvestre David do Santos (Cabana) integrante da ala dos compositores, como escola de samba, na Confederação das Escolas de Samba, para o desfile oficial de 1954, no segundo grupo.No seu primeiro desfile, em 1954, foi campeã passando para o grupo I, no qual permaneceu até 1963. Em 1974, retornou para o Grupo I resultado do bom trabalho desenvolvido por Nelson Abraão David. Em 1977, Aniz Abraão David assume a Presidência e projeta a Escola de Samba de Nilópolis como uma das mais famosas do mundo.
Ficha TécnicaCarnaval 2010
Presidente: Farid Abrão David
Presidente de Honra: Anízio Abrahão David
Vice-Presidente: Nelsinho David
Diretor Geral de Carnaval e Harmonia: Laíla
Carnavalescos: Laíla, Alexandre Louzada, Fran Sérgio e Ubiratan Silva
HORÁRIO DO DESFILE
Samba-Enredo 2010
Enredo: "Brilhante ao sol do novo mundo, Brasília: do sonho à realidade, a capital da esperança"
Autores: Picolé da Beija Flor, Serginho Sumaré, Samir Trindade, Serginho Aguiar, Dison Marimba e André do Cavaco
Intérprete: Neguinho da Beija-Flor
Dádivas o Criador concedeu Fez brotar num sonho divinal o mais precioso cristal
Lágrimas, fascinante foi a ira de Tupã
Diz a lenda que o mito Goyás nasceu O brilho em Jaci vem do olhar Pra sempre refletido em suas águas
A força que fluiu desse amor é Paranoá... ParanoáÓh! Deus sol em sua devoção
Ergueu-se no Egito fonte de inspiração
Pássaro sagrado voa no infinito azul
Abre as asas bordando o cerrado de Norte a Sul
Ah! Terra tão rica é o sertão
Rasga o coração da mata desbravador!
Finca a bandeira nesse chão
Pra desabrochar a linda flor
No coração do Brasil, o afã de quem viu um novo amanhã
Revolta, insurreições, coroas e brasões
Batismo num clamor de liberdade!
Segue a missão a caravana em jornada
Enfim a natureza em sua essência revelada
Firmando o desejo de realizar
A flor desabrochou nas mãos de JKA miscigenação se fez raiz
Com sangue e o suor deste paísVem ver... A arte do mestre num traço um poema
Nossa Capital vem ver ...Legião de artistas, caldeirão cultural!
Orgulho, patrimônio mundial
Sou candango, calango e Beija-Flor!
Traçando o destino ainda criança
A luz da alvorada anuncia!
Brasília capital da esperança.
GRANDE RIO.
Amor é hora, não demora
Meu coração vai a mil Quando a sirene tocar A passarela tremer o homem pode voar (bis) De ratos e urubus veio a transformação Quero mais que nota 30 pro talento do João
No Ita salgueirando lá vou eu Ouvindo a sereia cantar Festa da raça, kizomba a liberdade no ar Daqui pra lá, de lá pra cá de Braguinha Fez o mundo inteiro delirar No templo dos bambas, raízes do samba A arte se consolidou, saudade Da linda voz que se calou, eu sou cantor! Eu sou cantor! No seu protesto, nunca foi puxador… Será que no terceiro milênio haverá Festa cigana na avenida O amanhã como será? DNA, princípio da vida O sambista com sorriso divinal
Na apoteose do planeta carnaval Grande Rio, eu sou guerreiro Sou brasileiro e faço meu ziriguidum (bis) Vibra arquibancada, explode O camarote nº1.
O nome da escola fundada em 1959, no bairro de Ramos, zona norte do Rio, é ao mesmo tempo uma homenagem à Imperatriz Leopoldina e a uma tradicional loja de tecidos do bairro, a Imperatriz das Sedas. Batizada pela Império Serrano, a escola já conquistou um tricampeonato (1999, 2000 e 2001) e é conhecida por suas apresentações tecnicamente impecáveis. Em 2008, com Luiza Brunet como rainha de bateria, foi a 6ª colocada do Carnaval carioca. Em 2009 ficou com o 7º lugar.
Cores oficiais: Verde e branco
HISTÓRIA:
Muito prazer, sou a Imperatriz
“... A semente germinou, do Recreio então brotou nossa escola de samba...”
A história do G.R.E.S Imperatriz Leopoldinense, ao longo dos seus 50 anos de existência, é marcada pelo pioneirismo das realizações feitas por esta agremiação. A idéia de se fundar uma escola de samba na Zona da Leopoldina, se deu pelo fato de que era preciso ter na região uma entidade carnavalesca à altura do Recreio de Ramos e cujos freqüentadores eram integrantes da mais alta estirpe musical da cidade: Armando Marçal, Pixinguinha, Villa-Lobos, Heitor dos Prazeres, Bidê (Alcebíades Barcelos), Mano Décio da Viola e outros mais.O articulador de tal empreendimento foi Amaury Jório, que reuniu no dia 6 de março de 1959, na sua própria casa na Rua Euclides Faria 22, em Ramos, um número de sambistas para criar a escola de samba. Cada um ali reunido opinou para a criação dos símbolos que marcariam e identificariam essa nova entidade carnavalesca. Jório deu a sugestão de que a área de atuação da recém fundada escola, a Leopoldina, fizesse parte do nome; articulação está para agregar as variadas agremiações carnavalescas do bairro.Manoel Vieira deu nome de Imperatriz Leopoldinense e as cores verde e branco foram sugeridas por Venâncio da Conceição. O esboço do maior símbolo da agremiação, seu pavilhão, foi idéia de Agenor Gomes Pereira e a madrinha do seu batismo, prática comum entre as escolas de samba, foi o Império Serrano.
Escola fundada, agora a meta era a preparação do carnaval; o caminho foi a adoção ao longo de sua trajetória de enredos que tivessem uma temática histórico-cultural. Vale lembrar inclusive que a Imperatriz Leopoldinense foi a primeira escola de samba a possuir um Departamento Cultural – fundado por Hiram Araújo em 1967 – com o propósito de auxiliar na confecção dos enredos e realizar atividades educativas com os integrantes. Seus ensaios eram realizados inicialmente na Rua Paranhos 227, casa de Pedro Alcântara Diniz, depois passaram para o número 315 onde funcionava o Clube Paranhos.
O primeiro carnaval, em 1960, teve como enredo Homenagem à Academia de Letras que alcançou um honroso sexto lugar. O primeiro título, no carnaval de 1961, com o enredo Riquezas e maravilhas do Brasil serviu para que novas mudanças acontecessem na trajetória da agremiação; um grande número de componentes oriundos dos blocos e agremiações carnavalescas da região começava a integrar os quadros da escola, era o sonho de Jório ganhando proporções! A existência de uma sede oficial, situada na Rua Professor Lace 235, foi a consolidação deste sonho; foi na gestão de Antônio Carbonelli que se realizou tal feito. Um acontecimento que marcou muito a vida da escola e serviu para projetar seu nome aconteceu em 1972. Dias Gomes procurava uma escola de samba para servir de cenária para a novela “Bandeira 2” da TV Globo. Após muitas indas e vindas, a escolha recaiu sobre a Imperatriz, uma então modesta escola da Zona da Leopoldina. A história tratava do amor de dois jovens, filhos de famílias inimigas. Uma livre adaptação da imortal história de Shakespeare “Romeu e Julieta” ambientada no universo suburbano carioca. O principal personagem acabou sendo encarnado por Paulo Gracindo, que até então havia interpretado quase sempre personagens ricos e sofisticados. Seu desempenho como bicheiro Turcão teve imensa aceitação popular e significou sua Consagração na televisão.
Na história, Zé Catimba, compositor da Imperatriz, foi representado por Grande Otelo. O samba-enredo “Martim Cererê” acabou entrando para a trilha sonora da novela – um fato pioneiro – e ajudou a tornar a Imperatriz conhecida em todo o Brasil. Um fato sobre “Bandeira 2” que merece ser destacado é que anos depois, Dias Gomes adaptou a história para o teatro, nascendo assim o musical “O Rei de Ramos”, que estreou na reinauguração do Teatro João Caetano, em 1979, com músicas de Chico Buarque e Francis Hime.
Mas os anos se passaram e a Imperatriz Leopoldinense oscilava entre bons e maus resultados nos seus desfiles. Tamanha inconstância fez com que Amaury Jório trouxesse para a agremiação, alguém capaz de administrar a escola e colocá-la no patamar competitivo com as demais que já existiam. Luiz Pacheco Drumonnd, o Luizinho – como era chamado por Jório – foi o nome escolhido. Com sua capacidade empreendedora, Luizinho tomou medidas decisivas para transformar a escola em uma grande agremiação, não em importância histórico-cultural, pois, isso a história de sua fundação já se incumbiu; mas sim uma importância ligada a notoriedade que fosse vinculada às vitórias.Para tal, Luizinho comprou a quadra, alugou um galpão para a confecção das alegorias e contratou o renomado carnavalesco Arlindo Rodrigues para o desenvolvimento dos enredos da escola! A conjunção de tais medidas só poderia render bons resultados e que não tardaram a chegar. E assim vieram os títulos de 1980 com enredo O que a Bahia tem e o de 1981 O teu cabelo não nega. Daí para frente a Imperatriz se firmava entre as grandes escolas de samba do Rio de Janeiro.Arlindo permaneceu na escola, consecutivamente, entre os anos de 1980 até 1983, realizando grandiosos carnavais, o que serviu para dar a escola uma característica artística ligada às tendências mais barrocas. No carnaval de 1984, com um enredo Alô Mamãe, criticando a então conjuntura político-econômico brasileira – assinado pela carnavalesca Rosa Magalhães – e mesmo passando por algumas dificuldades, a escola conseguiu um quarto lugar. Entre os anos de1985 até 1988, a escola oscilou entre desfiles e posições que não renderam resultados tão significativos.Mais uma vez numa atitude empreendedora, Luiz Pacheco Drummond, trouxe para escola o carnavalesco Max Lopes para cuidar das questões artísticas e Wagner Tavares de Araújo, para o cargo de diretor de carnaval. Mudanças feitas, os resultados voltaram a aparecer; em 1989, a Imperatriz Leopoldinense se consagra como campeã do carnaval com um enredo histórico, sua marca principal, falando sobre o centenário da Proclamação da República, Liberdade, Liberdade abre as asas sobre nós. A partir e então a escola adotou uma forma de desfile que visava atender as necessidades e obrigatoriedades dos quesitos a serem julgados; o que lhe rendeu os termos de “escola técnica” ou “a certinha de Ramos”.Os anos noventa foram marcados por outras vitórias e resultados significativos! No carnaval de 1991, com o enredo O que a banana tem do figurinista e carnavalesco Viriato Ferreira, a escola obteve a terceira colocação. Para o carnaval de 1992, a escola contou com a (re)contratação da renomada carnavalesca Rosa Magalhães, que permanece na escola até o presente ano. Desses 17 anos e 18 carnavais sob o comando artístico de Rosa Magalhães, a escola acumulou: dois nonos lugares (2006 – 2007); dois sextos lugares (1997 – 2008); um quinto lugar (2004) dois quarto lugares (2003 - 2005); quatro terceiros lugares (1992 – 1993 – 1998 - 2002); um vice-campeonato (1996); um bi-campeonato (1994 – 1995) e um tri-campeonato (1999 – 2000 – 2001).Em resumo a história da Imperatriz Leopoldinense foi construída pela tríade do idealismo, empreendimento e pioneirismo; respectivamente ligados à Amaury Jório, Luiz Pacheco Drumonnd e suas realizações ao longo da história do carnaval.
Texto: Handerson Big.
HORÁRIO DO DESFILE:
Domingo 14/02/2010
Entre 22h05 e 2h22
2ª – Imperatriz
SAMBA ENREDO 2010
Brasil de Todos os Deuses
Terra abençoada! Morada divinal Brilha a coroa sagrada Reina Tupã, no carnaval… Viu nascer a devoção em cada amanhecer Viu brilhar a imensidão de cada olhar Num país da cor da miscigenação De tanto Deus, tanta religião Pro povo, feliz, cultuar
O índio dançou, em adoração O branco rezou na cruz do cristão O negro louvou os seus orixás A luz de Deus é a chama da paz
E sob as bênçãos do céu E o véu do luar Navegaram imigrantes De tão distante, pra semear Traços de tradições, laços das religiões Oh, deus pai! Iluminai o novo dia Guiai ao divino destino Seus peregrinos em harmonia A fé enche a vida de esperança Na infinita aliança Traz confiança ao caminhar E a gente romeira, valente e festeira Segue a acreditar…
A imperatriz é um mar de fiéis No altar do samba, em oração É o Brasil de todos os deuses! De paz, amor e união…
MANGUEIRA.
Desde seu primeiro Carnaval, em 1932, a tradicional Mangueira já ganhou 18 campeonatos. A escola, que já teve Cartola como seu compositor, clama para si a invenção do samba de enredo e alega ter sido a primeira, em 1933, a incorporar o tema do desfile à letra do samba - pioneirismo alegado também pela Portela. Levou o título pela última vez em 2002. Em 2008, ficou apenas na 10ª posição do Carnaval carioca. Em 2009 ficou em 6º lugar.
cores oficiais: Verde e rosa
HISTÓRIA:
A FUNDAÇÃO DA COMUNIDADE DA MANGUEIRA
Após a Proclamação da República, com a saída da família imperial do Brasil, a Quinta da Boa Vista, jardim do imperador, tornou-se um matagal abandonado, sendo aos poucos invadida pela população errante, que lá ia construindo suas casas. Por abrigar, na mesma área, o quartel do 9º Regimento de Cavalaria, ali moravam também diversas famílias de soldados. Em 1908, o prefeito do Rio, Serzedelo Correia, resolveu demolir os barracos e expulsar os invasores. Os soldados expulsos, juntamente com os demais moradores, solicitaram ao comandante do Regimento autorização para levar o material das demolições e, com ele, levantar novas moradas num outro local. Atendido o pedido, o local escolhido pelos retirantes foi o lado quase vazio do morro da Mangueira, espólio do português Francisco de Paula Negreiros Saião Lobato, o Visconde de Niterói, que recebera as terras de presente do imperador. O primeiro morador do morro foi o cabo ferrador Cândido Tomás da Silva, o Mestre Candinho. Em 1916, chegaram outras famílias de ex-escravos, transferidas do Morro de Santo Antônio, que havia sofrido um incêndio. Quando chegaram, já encontraram barracos para alugar, construídos por outro português, Tomás Martins, arrendatário das terras do visconde. Quem ia mensalmente aos barracos cobrar aluguéis era o afilhado de Tomás, um rapazinho de 14 anos, que nascera ali mesmo, no dia 3 agosto de 1902. Esse adolescente, que já exercia tal tarefa desde os 8 anos de idade, era Carlos Moreira de Castro, que ficaria conhecido como Carlos Cachaça.
HORÁRIO DO DESFILE:
SEGUNDA-FEIRA 15/02/2010
Entre 2h25 e 3h50
6ª - Mangueira
SAMBA ENREDO 2010
Mangueira é música do Brasil
Vai passar Nessa avenida mais um samba popular Mangueira até parece um céu no chão É música vestida de emoção Com notas e acordes refletiu Em suas cores o orgulho do Brasil Nas ondas do rádio, De Norte a Sul viajei No sonho dourado embarquei Parece magia! Vai minha inspiração Num doce balanço a caminho do mar Vem me trazer a canção Pro mundo se encantar
Tantas emoções na verde-e-rosa Brilham as estrelas imortais Bate outra vez uma saudade Lembro dos antigos festivais
Um verso me levou Do rock à jovem guarda Fui caminhando e cantando ao luar Com a tropicália no olhar Atrás do trio eu quero ver O baile começar e a noite adormecer O sol nascerá, as cortinas irão se fechar Folhas secas virão e o show vai continuar
Meu coração é verde e rosa Descendo o morro, eu vou A música, alegria do povo Chegou, a Mangueira chegou.
MOCIDADE.
Esta escola nasceu em 1955 no bairro de Padre Miguel a partir de um time de futebol, o Independente Futebol Clube. A escola é conhecida por sua bateria, considerada "nota 10" e inventora da chamada "paradinha". Foi a Mocidade que introduziu também a figura da madrinha da bateria, em 1985, com Monique Evans. A escola já conquistou cinco campeonatos, o último deles em 1996 com o samba-enredo “Criador e Criatura”, e sempre figura entre as favoritas. Em 2008, ficou em 8º lugar na classificação das escolas do Carnaval carioca. Em 2009 ficou em 11º lugar.
Cores oficiais: Verde e branco
HISTÓRIA:
Foi fundada por Sílvio Trindade, Renato da Silva, Djalma Rosa, Olímpio Bonifácio (Bronquinha), Garibaldi F. Lima, Felipe de Souza (Pavão), Altamiro Menezes (Cambalhota) e Alfredo Briggs. Sua primeira bandeira da escola foi oferecida por Gilda Faria Lima, sendo a primeira rainha da escola Neuza de Oliveira.
Em 1955, o time de futebol Independente Futebol Clube transformara-se em bloco, participando de um concurso de blocos em Padre Miguel, promovido pelo falecido político Waldemar Vianna de Carvalho. Como houve um empate entre esta e o Unidos de Padre Miguel, Waldemar resolveu as coisas de modo diplomático, considerando a Mocidade uma escola de samba e dando-lhe o primeiro lugar na categoria, premiando assim o Unidos de Padre Miguel como melhor bloco.
Em 1956, apresentou o enredo "Castro Alves", novamente num desfile local. Em 1957, participou pela primeira vez do desfile oficial no Rio de Janeiro, com o enredo "O Baile das Rosas", quando tirou um 5° lugar. No ano de 1958, foi campeã do segundo grupo com o enredo "Apoteose ao Samba". De 1959 em diante passou a integrar o grupo principal e não desceu mais.
HORÁRIO DO DESFILE:
Segunda-feira 15/02/2010
Às 21 h
1ª – Mocidade
SAMBA ENREDO 2010
Do Paraíso De Deus Ao Paraíso Da Loucura, Cada Um Sabe O Que Procura
Eu voltei ao Éden Paraíso de verdade Serpente, chega pra lá Hoje eu quero é sambar com a Mocidade O mal que você me causou Pra que me infernizar? Chega de guerra e miséria Sem trégua, nem légua É a idade média a se transformar
Entre lendas e mistérios, Preste João me inspirou a navegar O bandeirante cobiçou E o índio revelou o Eldorado de além-mar
Tudo o que eu puder sonhar Vou realizar agora e sempre E se tentar me taxar Mando depositar em outro continente Do Éden ao paraíso da loucura Ninguém sabe quanto é o que se procura Hoje o povo quer felicidade No paraíso da igualdade e liberdade Estrela faz o meu sonho mais real Sacode a Sapucaí É carnaval
Meu coração vai disparar, sair pela boca Não dá pra segurar, paixão muito louca Luz independente me leva pro céu Sou Mocidade sou Padre Miguel.
Uma das mais antigas escolas do Rio de Janeiro, a Portela nasceu no bairro de Madureira, a partir do bloco Vai Como Pode. Ao lado da Mangueira e da Unidos da Tijuca, é uma das três escolas que participaram do primeiro desfile do Rio, em 1932. A Portela é também a única escola a ter participado de todos os desfiles desde então e acumula o maior número de títulos (21). Reza a lenda que o personagem das histórias em quadrinhos Zé Carioca foi inspirado em algum integrante da escola, pois Walt Disney havia assistido a um desfile da Portela às vésperas de criá-lo. Em 2008, a escola ficou em 4º lugar no Carnaval carioca. Em 2009 ficou em 3º lugar.
Cores oficiais: Azul e branco
HISTÓRIA:
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela é uma das mais tradicionais escolas de samba da cidade do Rio de Janeiro.
No total, a Portela conquistou 21 títulos do carnaval, sendo até hoje detentora do maior número de campeonatos. Apesar disso, há mais de três décadas a Portela não vence o carnaval sozinha.
Berço de grandes compositores do samba, como Monarco, Zé Keti, Casquinha, Manacéa, Candeia, Aldir Blanc, Paulinho da Viola, João Nogueira, Noca da Portela, Colombo, Picolino, Luiz Ayrão, Ary do Cavaco, Alcides Dias Lopes (carinhosamente conhecido como "Malandro Histórico"), Alvaiade, entre outros, e importantes instrumentistas como Jair do Cavaquinho, Jorge do Violão, além de ser uma das mais tradicionais escolas de samba do país, a Portela tem uma participação importante na vida cultural da cidade durante todo o ano, através das apresentações de sua Velha Guarda e de sua premiada bateria, entre outras. Seu símbolo é uma águia que em todos os desfiles vem no abre alas da escola.
Sua bateria - chamada de A Tabajara do Samba - tem como característica principal o toque do Surdo de Terceira inventado por Sula na década de 1940, e o toque das caixas com uma rufada peculiar. Foi uma das baterias mais pesadas do carnaval carioca e contava com um grande número de surdos de Primeira, Segunda e Terceira. Nos últimos anos, a escola mudou essa característica para se adaptar ao andamento mais rápido.
A partir do ano de 2005 passou a ter em seu contingente a participação de uma ala com Portadores de Deficiências que no primeiro ano desfilou com 20 integrantes e em 2008 com 51 componentes. sendo chamada de Alá Nós Podemos.
HORÁRIO DO DESFILE:
Segunda-feira 15/02/2010
Entre 23h10 e 3h44
3ª – Portela
SAMBA ENREDO 2010
Derrubando Fronteiras, Conquistando a Liberdade… Um Rio de Paz Em Estado de Graça!
Portela segue os passos da evolução… Liberdade! Num clique deleta barreiras Derruba fronteiras da realidade Desperta o bem social Acessa o amor digital Faz da criança um cidadão Positivo pra nação Na rede nossas vidas vão se transformar Do ventre mais um ser nascerá O dia de graça que o mestre cantou Já raiou!
O meu pavilhão é minha paixão! A luz da ciência é ela… É samba, é jaqueira que não vai tombar Sou Portela!
Mãos unidas pela inclusão Povos, raças em comunhão Vai meu verso ao mundo ensinar É preciso navegar! Brilhou no céu mais um sinal Cruzando o espaço sideral Portela… Portal cultural de um país Um link com a nossa raiz Rainha da passarela Revela um rio de paz pra viver A senha de um amanhecer Mais feliz
Minha águia guerreira Vai voar… Viajar! Pousar no sonho de ganhar o carnaval E conquistar o mundo virtual!
PORTO DA PEDRA
Paixão e orgulho de São Gonçalo, a Unidos do Porto da Pedra também tem suas origens em um time de futebol de mesmo nome. Dos integrantes do clube surgiu a idéia da formação de um bloco de Carnaval, que desfilou em 1975 e 1976. Depois de ter virado um bloco profissional em 1978, a Porto da Pedra chegou ao estágio de escola de samba em 1981. Alçou o Grupo Especial pela primeira vez em 1996, quando já trazia o atual símbolo oficial da escola, um tigre raivoso. Em 2008, com samba homenageando a cultura japonesa, ficou apenas na 11ª colocação do Carnaval carioca. Em 2009 ficou em 10º lugar.
Cores oficiais: Vermelho e branco
HISTÓRIA:
Anos 70 O Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos do Porto da Pedra tem suas origens no antigo Porto da Pedra Futebol Clube, entidade que, já usando as cores vermelho e branco, reunia moradores do bairro Porto da Pedra, de São Gonçalo, nos anos 70. Surgiu, entre os integrantes do pequeno clube de futebol, a idéia da formação de um Bloco de Arrastão, que desfilou em 1975 e 1976 pelas ruas da cidade, com imenso sucesso. Tanto que, em 8 de março de 78, adquiria personalidade jurídica e transformava-se em Bloco de Enredo. Assim, surgia o B.C. Unidos do Porto da Pedra, que teve como seu primeiro presidente Haroldo Moreira e como fundadores José Carlos Rodrigues, José Paulo de Oliveira Chaffin, Jorair Ferreira, Jorge Brum e Nilton Belomino Bispo.
Anos 70 e 80No ano seguinte, conquistava seu primeiro campeonato, com o enredo "Festa Junina". A recém-fundada agremiação retorna em 1980, com o tema "As Estações do Ano" e sagra-se bi-campeã, tendo à frente seu novo presidente, Jorair Ferreira. Em 81, alcança a categoria de Escola de Samba e passa a desfilar no Grupo B, de São Gonçalo, obtendo o vice-campeonato, com o enredo "Mundo Infantil". Um ano depois, passa ao Grupo A, com o enredo "No Reino da Fantasia", e conquista a sua primeira vitória como Escola de Samba.
Anos 80 e 90Entre os anos de 1985 e 1992, a agremiação optou por apresentar-se somente em seu bairro de origem, em virtude de seu inesperado crescimento e das dificuldades em expandir-se para fora do município.
No início dos anos 90, a Porto da Pedra já ensaiava numa quadra coberta, porém pequena para suas expectativas. Entretanto, no ano de 1993, Jorge Luiz Guinâncio e Ubervaldo Sérgio de Oliveira, empresários que vieram dar sustentação à escola, com apoio da comunidade local, tinham planos para fazê-la retornar ao desfile oficial de São Gonçalo. Porém, através de um trabalho do cantor e compositor Jorginho do Império e do senhor Paulo de Almeida, a Porto da Pedra recebe o convite para apresentar-se no Grupo de Acesso do Rio de Janeiro, que na época desfilava na Avenida Rio Branco.
Na ocasião, por sugestão de Jorge Luiz Guinâncio, um de seus "patronos", é criada a logomarca do "Tigre", como símbolo oficial da escola. Inicia-se, desde então, a construção da quadra de ensaios da escola, situada à Rua João Silva, nº 84, em seu bairro de origem, que foi inaugurada no ano seguinte. Este foi também um grande esforço de seus dois patronos, com a decisiva colaboração da Empresa de Transportes Rio Ita e também da Prefeitura de São Gonçalo.
Com o enredo "Um Novo Sol do Amanhã", em 1994 a agremiação de São Gonçalo pisa pela primeira vez na Passarela do Rio de Janeiro, obtendo um excelente vice-campeonato. Neste mesmo ano foi uma das fundadores da LIESGA - Liga das Escolas de Samba do Grupo de Acesso. Seu Presidente, Sr. Paulo Almeida, era também o Presidente da LIESA e, por seu intermédio, a Porto da Pedra é convidada a desfilar no Grupo 1, no ano de 1995, porta de entrada para o Grupo Especial, sonho de toda e qualquer escola de samba!
Já estruturada, é campeã com o enredo "Campo Cidade, em Busca da Felicidade", tendo como Presidente o Sr. Jorair Ferreira e como carnavalesco Mauro Quintaes.
HORÁRIO DO DESFILE:
Segunda-feira 15/02/2010
Entre 22h05 e 2h22
2ª – Porto da Pedra
SAMBA ENREDO 2010
Com Que Roupa… Eu Vou? Pro Samba Que Você Me Convidou
Sonhar o figurino do artista Acreditar nesta conquista, pra vaidade cultivar Há muito tempo o homem deu no couro, Encontrou esse tesouro, De roupa resolveu chamar. Mas eis que o objeto do desejo Na magia do lampejo, se aproximou de Deus O tempo é uma roda que não para, Quando a razão se fez mais clara, A humamidade renasceu
Eu sei que a arte caminhou Modéstia à parte encontrou Na moda a luz da emocão, Em cada estilo uma expressão
Sou o cortesão da minha arte, Eu sou rococó dessa folia Ao vestir simplicidade, O novo mundo inicia Mudar o visual em cada estação Modelo, sonho, nova coleção Ao desfilar o carnaval Na passarela a brasilidade Beleza é fundamental, perdoe a sinceridade
Porto da Pedra eu sou Eu sou o amor desta cidade! Pro samba que você me convidou Eu vou vestir felicidade.
SALGUEIRO.
Esta escola da Tijuca, zona norte do Rio, foi fundada em 1953 e fez seu primeiro desfile em 1954. Desde então já foi campeã oito vezes. Na década de 1960, viveu sua fase de ouro, quando venceu três campeonatos. É do Salgueiro o famoso samba "Pega no Ganzê, Pega no Ganzá", de 1971, e a poderosa e tradicional bateria conhecida como "A Furiosa". Em 2008, ficou em 2º lugar na classificação geral das escolas e em 2009 foi a grande campeã.
Cores oficiais: Vermelho e branco.
HISTÓRIA:
Foi fundado em 5 de março de 1953 a partir da união de duas escolas de samba do Morro do Salgueiro: Azul e Branco e Depois eu Digo. A Unidos do Salgueiro, terceira escola existente naquela localidade e que tinha como representante maior o sambista Joaquim Calça Larga, não concordou com a fusão e, por esse motivo, ficou de fora. Mais tarde, desapareceu. Em seu primeiro desfile, com o enredo "Romaria à Bahia" em 1954, a Acadêmicos do Salgueiro surpreendeu o público e alcançou a terceira colocação, à frente da Portela.
O primeiro presidente do Salgueiro foi Paulino de Oliveira e nos anos que se seguiram, a escola ousou ao tratar de enredos que colocassem os negros em destaque, e não como figurantes. É exemplo marcante desse novo estilo, Navio Negreiro (1957). Mas foi em 1958, sob a presidência de Nelson Andrade, que a agremiação adotou o lema que traz até hoje: nem melhor, nem pior, apenas uma escola diferente. Foi Nelson Andrade o responsável pela ida do carnavalesco Fernando Pamplona para o Salgueiro, em 1960, dando início a uma grande mudança no visual da escola. Pamplona criou uma equipe formada por ele, o casal Dirceu e Marie Lousie Nery, Arlindo Rodrigues e Nilton Sá, revolucionou a estética dos desfiles das escolas de samba.Essa tendência foi reforçada com a chegada de Fernando Pamplona e, posteriormente, de Arlindo Rodrigues, que resgataram personagens negros que enriqueceram a história do Brasil, embora fossem pouco retratados nos livros escolares, como Zumbi dos Palmares (Quilombo dos Palmares - 1960), Xica da Silva (Xica da Silva - 1963) e Chico Rei (Chico Rei - 1964).
Nos últimos anos seu carnaval foi feito pelo carnavalesco Renato Lage que foi discípulo de Fernando Pamplona e Arlindo Rodrigues. Com a morte dos patronos Maninho e Miro Garcia, a vermelho-e-branca precisou mais do que nunca se unir para apresentar um grande desfile com o enredo Do fogo que ilumina a vida, Salgueiro é chama que não se apaga. O desafio foi vencido. O excelente desenvolvimento do enredo de Renato Lage e Márcia Lavia contava a história e a importância do fogo para a humanidade. A plástica do tema iluminou os carnavalescos a criarem um belíssimo trabalho de cores quentes e formas originais inspirados no elemento. O Salgueiro desfilou com uma garra que há muito tempo não se via. Exceto por problemas em duas alegorias, que tiveram dificuldade de passar pelas árvores não podadas da Presidente Vargas, a escola foi extrema em sua excelência e incendiou a avenida, credenciando-se ao título. Porém, na abertura dos envelopes, apenas a 5ª colocação foi reservada à escola.
Golpe maior a escola sofreria no ano seguinte, quando levou para a avenida o enredo Microcosmos, o que os olhos não vêem, o coração sente, criado por Renato Lage e Márcia Lávia. Já contando com a estrutura do barracão na Cidade do Samba, a escola sentiu o peso de abrir o desfile do Grupo Especial, com um público ainda frio e pouco receptivo. O resultado final foi a 11ª colocação, a pior da história do Salgueiro.
Para se reerguer, em 2007 o Salgueiro foi em busca de suas raízes para encontrar, na África Oriental, a história das Candaces, rainhas negras que governaram o Império Meroe, sete séculos antes de Cristo. Tudo pareceu perfeito para mais uma vitória - ou pelo menos o vice-campeonato. A escola fez um desfile brilhante e saiu aclamada pelo público e pela imprensa como postulante ao título. Uma boa colocação parecia certa para a escola (e para o público em geral). Essa expectativa durou apenas até a leitura das primeiras notas, na quarta-feira de cinzas. Inexplicavelmente os jurados deram notas baixas à escola. Afastada da luta pelo campeonato, o Salgueiro terminou a apuração em 7º lugar. Em 2008, falando sobre a cidade do Rio de Janeiro, o Salgueiro conquista o vice-campeonato.
Após o vice-campeonato, o Salgueiro realizou eleições para a escolha da diretoria executiva, responsável pelo comando da escola no triênio 2008/2010. A vencedora foi a candidata da situação, Regina Celi Fernandes Duran, segunda mulher na história a presidir a escola.
Para 2009, a escola escolheu o enredo Tambor, de Renato Lage. O samba enredo vencedor foi composto por Moisés Santiago, Paulo Shell, Leandro Costa e Tatiana Leite. Graças a esse enredo, o Salgueiro ganhou o campeonato EM 2009, com um ponto de diferença da vice Beija-Flor e quebrando um jejum que durava 16 anos.
HORÁRIO DE DESFILE:
Domingo 14/02/2010
1h20 e 2h28
5ª – Salgueiro
SAMBA ENREDO 2010
Histórias Sem Fim
Sonhei… no infinito das histórias Iluminando a memória, me encantei Brilhou… realidade e fantasia Como nunca imaginei Na arte do saber um novo amanhecer Divina criação, primeira impressão O livro sagrado da vida Virtude pra eternidade A leitura estimulando A mente da humanidade
Eu viajei nessa magia De alma e coração Na fonte da sabedoria Busquei a minha inspiração
Páginas descrevendo pensamentos Clássicos, ideais e sentimentos Romances… adventuras Quanta riqueza na nossa literatura O faz de conta inocente da criança Ficou guardado na lembrança Mistérios… suspense… emoção É o hábito de ler, folheando com prazer Muito além de uma visão Mensagens de esperança Clareando a imaginação
Uma história de amor Sem ponto final "academia do samba" é salgueiro No "livro do meu carnaval"
UNIDOS DA TIJUCA
A Unidos da Tijuca tem forte ligação com as tradições portuguesas. A escola nasceu no último dia do ano de 1931, no bairro carioca da Tijuca, formada por operários de fábricas de tecidos e de cigarros da região. O único campeonato conquistado pela escola foi em 1936. Com o samba “Vou juntando o que eu quiser, minha mania vale ouro. sou Tijuca, trago a arte colecionando o meu tesouro”, a escola ficou em 5º lugar no Carnaval carioca de 2008. Em 2009 ficou em 9º lugar.
Cores oficiais: Azul e amarelo
HISTÓRIA:
Fundada em 31 de dezembro de 1931, é uma das escolas de samba mais antigas do Brasil em atividade, mais nova apenas que Mangueira, Portela, Vai-Vai e União de Vaz Lobo. A agremiação surgiu a partir da fusão de três blocos existentes nas redondezas do Morro do Borel (Bloco da Casa Branca, Bloco da Formiga e Bloco da Ilha dos Velhacos). Mas o Morro do Borel é seu maior reduto, local de onde sai boa parte de seus componentes. Entre seus fundadores estão Leandro Chagas, João de Almeida, Pacífico Vasconcelos, Tatão, Alfredo Gomes, Marina Silva, Zeneida Oliveira e Regina Vasconcelos.
Em 1936, a escola viveu seu grande momento: foi a grande campeã do carnaval carioca, com o enredo Sonhos delirantes. Naquele desfile, realizado na Praça Onze, a Tijuca trouxe uma inovação, apresentando alegorias aludindo o enredo.
De 1960 a 1980, a escola enfrentou um período muito difícil, desfilando no segundo grupo e sem conseguir subir. Neste período, somente uma vez chegou perto de voltar ao grupo das grandes. Em 1980, a Tijuca reencontrou o caminho da vitória, sendo a campeã do Grupo 1B. Assim, voltava ao grupo principal do carnaval carioca.
Durante muitos anos, a escola não teve colocações muito boas, chegando a ser rebaixada algumas vezes. Na última vez, em 1998, homenageava o Vasco da Gama (clube de futebol e navegador). Em 1999, no Grupo de Acesso, a Tijuca fez um desfile memorável, com o enredo O Dono da Terra do carnavalesco Oswaldo Jardim, com um belo carnaval e um samba antológico, sendo reconduzida ao Grupo Especial.
Fez um grande carnaval em 2000, Terra dos papagaios… Navegar foi preciso!. O 5º lugar obtido foi o melhor resultado em quase 50 anos. No ano seguinte, cantou a vida e obra de Nelson Rodrigues e não obteve o sucesso do ano anterior.
Em 2002, homenageou a Língua Portuguesa e teve problemas com a última alegoria, que a fez terminar o desfile acima do tempo regulamentar e, com isto, foi punida com 0,2 na apuração. Ficou em nono lugar.
Em 2003, um desfile que falava dos Agudás, também problemático em diversos quesitos, obteve a 9ª colocação.
Com a chegada do carnavalesco Paulo Barros, a escola surpreendeu e conquistou o vice-campeonato em 2004 com enredo que falava dos avanços da Ciência, tendo revolucionado a estética dos desfiles ao apresentar alegorias humanas, como o já clássico carro do DNA.
Em 2005, foi novamente vice campeã, com um enredo que falava de cidades e reinos do imaginário humano dessa vez ficando a apenas um décimo da campeã Beija-Flor, tendo sido a favorita do público e vencedora do Estandarte de Ouro de melhor escola.
Em 2006, mais uma vez a escola do Morro do Borel entrou como favorita no Sambódromo onde realizou um desfile vibrante. Com o enredo Ouvindo tudo que vejo, vou vendo tudo que ouço, do carnavalesco Paulo Barros, a escola assumiu o desafio de transformar o som em imagem.
O desfile transcorreu perfeitamente, a escola foi premiada, ganhando, mais uma vez, o Estandarte de Ouro de melhor escola, porém amargou a sexta colocação.
Após o carnaval, a escola perdeu Paulo Barros, que transferiu-se para a Viradouro em 2007. O carnavalesco foi substituído pela dupla Lane Santana e Luiz Carlos Bruno .
Em 2007, a Tijuca superou todas as expectativas e manteve o estilo de Paulo Barros, provando que a escola é maior que qualquer carnavalesco. Ela desfilou com o enredo De lambida em lambida, a Tijuca dá um click na avenida, que falou sobre a fotografia, conquistando a quarta colocação, ficando ainda na frente da escola do ex-carnavalesco, a Unidos do Viradouro.
Para o carnaval 2008, a azul e ouro da Tijuca falará sobre as mais diversas coleções que nós podemos ter. O enredo Vou juntando o que eu quiser, minha mania vale ouro. Sou Tijuca, trago a arte colecionando o meu tesouro que é assinado pelo carnavalesco Luiz Carlos Bruno, conquistando a quinta colocação.
HORÁRIO DO DESFILE:
Domingo 14/02/2010
Entre 23h10 e 3h44
3ª – Unidos da Tijuca
SAMBA ENREDO 2010
É Segredo
Desvendar esse mistério É caso sério, quem se arrisca a procurar O desconhecido, no tempo perdido Aquele pergaminho milenar São cinzas na poeira da memória E brincam com a imaginação Unidos da Tijuca, não é segredo eu amar você Decifrar, isso eu não sei dizer São coisas do meu coração
Eu quero ver esse lugar Que o próprio tempo acabou de esquecer Meu Deus, por onde vou procurar Será que alguém pode me responder
Quem some na multidão Esconde a sua verdade Imaginação, o herói jamais revela a identidade Será o mascarado Nesse bailado um folião? A senha, o segredo da vida A chave perdida é o “X” da questão Cuidado, o que se vê pode não ser… Será? Ao entender é melhor revelar No sonho do meu carnaval Pare pra pensar, vai se transformar Ou esconder até o final?
É segredo, não conto a ninguém Sou Tijuca, vou além O seu olhar, vou iludir A tentação é descobrir.
VILA ISABEL
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Vila Isabel foi fundado em 4 de abril de 1946 por Antônio Fernandes da Silveira, popularmente conhecido como "Seu China". Seus integrantes vieram de blocos da região, como o Acadêmicos da Vila, o Dona Maria Tatia e o Morro dos Macacos. A escola desfilou pela primeira vez em 1947 e, desde 1966, tem entre seus principais compositores o sambista Martinho da Vila. No carnaval de 1988, a escola conquistou pela primeira vez o título de campeã do Grupo Especial, com o samba-enredo "Kizomba”. Em 2004, foi a campeã do Grupo de Acesso, garantindo sua volta ao Grupo Especial, do qual sagrou-se campeã em 2006. Em 2007, ficou na 9ª posição do Carnaval carioca. Em 2009 ficou em 4º lugar.
Cores oficiais: Azul e branco
HISTÓRIA:
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Vila Isabel foi fundado no dia 04 de abril de 1946, por Antonio Fernandes da Silveira, popularmente conhecido como "Seu" China.
A idéia de criar a Escola surgiu, no Domingo de carnaval, quando "Seu" China conversando com um grupo de amigos em um bar situado na Praça Sete teve a sua atenção despertada para o lado do Bloco Acadêmicos da Vila, que por ali passava, com os seus componentes fantasiados e isolados por uma corda, parecendo uma pequena Escola de Samba. Essa imagem despertou em “Seu” China o desejo de fundar uma Escola de Samba.
Os componentes vieram de blocos da região, como o Acadêmicos da Vila, o Dono Maria Tataia e o do Morro dos Macacos. A Unidos de Vila Isabel repetiu as cores da Escola de Samba Azul e Branco, da qual “Seu” China fizera parte. Os primeiros ensaios aconteceram no quintal de sua própria moradia na rua Senador Nabuco. Também foi ele o primeiro presidente da Escola. Dentre os fundadores figuravam: Antônio Fernandes da Silveira, Ailton Cleber, Antonio Rodrigues (Tuninho carpinteiro), Ari Barbosa, Cesso da Silva, Joaquim José Rodrigues (Quinzinho), Osmar Mariano, Paulo Gomes de Aquino (Paulo Brazão) e Servan Heitor de Carvalho.
Em seu primeiro desfile, no ano de 1947, a Escola desfilou com o enredo De Escrava à Rainha, tendo apenas cem componentes: 27 ritmistas, 13 baianas e mais 50 pessoas, sendo, algumas delas, da diretoria.
Em 1956, com o enredo Três Épocas, foi vice-campeã, subindo para o primeiro grupo. A Escola foi campeã pela primeira vez em 1960, no Grupo 3, com o samba Poeta dos Escravos, de Geraldo Babão.
Inicialmente, integravam o Grupo de Compositores Paulo Brazão, Tião Graúna, Severo Gomes de Aquino (irmão de Paulo Brazão, conhecido nas rodas de samba como Birica), Rosário, Zezé Fonfon, Simplício, Rodolfo de Souza e Djalma Fernandes da Silveira. Acompanhando o crescimento da Escola, surgiu a Ala dos Compositores, integrada por Martinho da Vila, Ailton Rocha, Paulinho da Vila, Gemeu, Jonas Rodrigues, Jarbas Fernandes da Silveira, Ciro Baiano, Mariano Luz, Zé Branco, Irany (Olho Verde), Hilton Alfinito (Guadalupe), Aluisio Machado, Arroz e David da Vila.
Em 1967, com o enredo Carnaval de Ilusões, a Unidos de Vila Isabel introduziu a variação de cores nas fantasias, proporcionando um espetáculo visual de bom gosto, sem fugir das cores básicas da Agremiação.Antonio Fernandes da Silveira "Seu" China, faleceu em 1976, com 76 anos de idade.Três anos depois, 1979, a Vila Isabel seria campeã com o enredo Os Dourados Anos de Carlos Machado, no Grupo 1B. No ano seguinte, ficou em 2º lugar no grupo 1-A, com o enredo Sonho de um Sonho. Mas, foi em 1983, que o então presidente Ailton Guimarães Jorge (Capitão Guimarães, um dos fundadores e, por diversas vezes presidente da LIESA- Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro-, idealizador das grandes transformações do carnaval carioca elevando o mesmo ao maior espetáculo da terra e também idealizador da Cidade do Samba), com o apoio dos diretores Hélio Mota, Wagner Tavares Araújo e Jorge Perlingeiro, iniciou um processo de reestruturação, culminando com o enredo Raízes, de 1987, contemplado com grande número de Estandartes de Ouro, fato que colocou a Vila Isabel na elite do Grupo especial, além de ter sido aclamada campeã moral.
Em 1988, a Unidos de Vila Isabel foi, pela primeira vez, campeã do Grupo Especial com o enredo Kizomba, Festa da Raça. Um desfile memorável e saudado até os dias de hoje.
Dezoito anos após o seu primeiro campeonato, no carnaval de 2006, na primeira gestão do presidente Wilson Vieira Alves, mais conhecido como Moisés, a Unidos de Vila Isabel conseguiu o seu segundo campeonato. O enredo "Soy Loco por ti, América": a vila canta a latinidade, do historiador Alex Varela e do carnavalesco Alexandre Louzada, foi um grande sucesso na Marquês de Sapucaí, contagiando a todos.
HORÁRIO DO DESFILE
Segunda-feira 15/02/2010
Entre 1h20 e 2h28
5ª - Vila Isabel
Noel a Presença do "Poeta da Vila"
Se um dia na orgia me chamassem Com saudades perguntassem Por onde anda Noel Com toda minha fé responderia Vaga na noite e no dia Vive na terra e no céu Seus sambas muito curti Com a cabeça ao léu Sua presença senti No ar de Vila Isabel Com o sedutor não bebi Nem fui com ele a bordel Mas sei que está presente Com a gente neste laurel
Veio ao planeta com os auspícios de um cometa Naquele ano da Revolta da Chibata A sua vida foi de notas musicais Seus lindos sambas animavam carnavais Brincava em blocos com boêmios e mulatas Subia morros sem preconceitos sociais
(Foi um grande!)
Foi um grande chororô Quando o gênio descansou Todo o samba lamentou Ô ô ô Que enorme dissabor Foi-se o nosso professor A Lindaura soluçou E a Dama do Cabaré não dançou Fez a passagem pro espaço sideral Mas está vivo neste nosso carnaval Também presentes Cartola Araci e os Tangarás Lamartine, Ismael e outros mais E a fantasia que se usa Pra sambar com o menestrel
Tem a energia da nossa Vila Isabel Tem a energia da nossa Vila Isabel
VIRADOURO.
Fundada em 1946, em Niterói, a Viradouro se apresentou pela primeira vez no Carnaval do Rio em 1986, depois de vencer 18 campeonatos locais. Chegou ao Grupo Especial em 1991, com um enredo em homenagem à atriz Dercy Gonçalves, destaque da escola no ano em questão. A agremiação tem como escola madrinha a Portela. Em 1997, conquistou o primeiro lugar no Carnaval carioca, com o carnavalesco Joãozinho Trinta. Em 2009 ficou com o 8º lugar.
Cores oficiais: Vermelho e branco.
HISTÓRIA:
Fundada em 24 de junho de 1946, por Nelson dos Santos, conhecido com Jangada, a UNIDOS DO VIRADOURO é uma das grandes referências culturais e artísticas do município de Niterói.Após um plebiscito promovido, em 1986, entre os componentes da escola com o objetivo de saber se a vermelho e branco deveria passar a disputar o Carnaval do Rio, 98% dos votantes foram favoráveis à mudança. A agremiação, então, filiou-se à Associação das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (AESCRJ), estreando como hors concours, no grupo de acesso do Rio, no Carnaval do mesmo ano. Em 1987, começou a disputar com as agremiações cariocas, passando pelos grupos C e B até chegar ao A, do qual foi campeã em 1990, com o enredo "Só Vale o que está escrito", do carnavalesco Max Lopes. O campeonato deu o direito à escola de Niterói a integrar a elite do espetáculo do Sambódromo carioca: o Grupo Especial. O ano do título do grupo A coincidiu com a chegada, na escola, de José Carlos Monassa, que esteve à frente da vermelho-branco por 16 anos. Em 1991, na estréia da Viradouro no Grupo Especial, a agremiação deixou claro que pretendia se firmar como uma grande escola, competindo em igualdade de condições com as co-irmãs. Disputando o título com 15 escolas – já que, na época, o grupo contava com um número maior de agremiações - a Viradouro obteve o sétimo lugar, com o enredo "Bravo, Bravíssimo - Dercy, o Retrato de um Povo", de Max Lopes e Mauro Quintaes. Nos anos seguintes, a escola de Niterói continuou apresentando grandes espetáculos na Marquês de Sapucaí, até que, em 1997, conquistou o primeiro campeonato no Carnaval carioca, com enredo “Trevas! Luz! A Explosão do Universo”, do carnavalesco Joãosinho Trinta. Outras desfiles memoráveis fazem parte da história da vermelho e branco tanto que, nos últimos dez anos, a escola só não esteve no Desfile das Campeãs em dois carnavais.
HORÁRIO DO DESFILE:
Domingo 14/02/2010
Entre 0h15 e 1h06
4ª – Viradouro
SAMBA ENREDO 2010
México, o paraíso das cores, sob o signo do Sol
Brilhou o quinto sol, o povo se manifesta Sopra um "vento mestiço", uma avenida em festa Traz o gênio que ilumina a canção As cores que dão forma à "criação" Chegou o áureo tempo de reviver A história, o alvorecer, de uma nação guerreira Os templos sagrados vão resplandecer Palácios bordados irão renascer Obras de uma "vida inteira" Um dia sangra o chão, desejo do invasor Sofri na traição do opressor
Chegam piratas, jóias se vão Olhos "vidrados" em busca do ouro Pro fundo do mar vai a ambição Ninguém vai levar o meu tesouro
Meu sangue eu entrego à terra, à liberdade "O grito", vai raiar o sonho de felicidade! A fé que desata os nós une a gente de novo Caudilhos guerreiros se abraçam ao povo Ouve-se a voz da revolução São dias pra guardar no coração Eu vi a força da arte popular E com meus versos "colori" o azul do mar Ao sabor do tempero, receitas pra dar e vender Vi a cidade maior se render à magia de uma paixão A dor da saudade vou festejar, é tradição Hoje eu peço a sua benção, senhora do meu coração!
Arriba Viradouro! Uma tequila pra comemorar Um lenço vermelho, sombrero na mão O México em cores vou cantar.
UNIÃO DA ILHA
HISTÓRIA:
O Grêmio Recreativo Escola de Samba União da Ilha do Governador foi fundado em 7 de março de 1953. Seus fundadores foram Maurício Gazelle, Joaquim Lara de Oliveira (o Quincas), Orphylo Bastos e mais 59 sócios. A idéia de criar uma escola de samba, na Ilha do Governador, mais especificamente no bairro do Cacuia, nasceu numa terça-feira de carnaval, dia 5 de março de 1953.Os amigos Maurício Gazelle, Quincas e Orphylo estavam na Estrada do Cacuia, principal local de desfile do carnaval da Ilha do Governador, assistindo a apresentação de pequenas escolas de samba e blocos de vários bairros da Ilha, quando decidiram que o bairro do Cacuia deveria ter uma escola de samba que o representasse.Ao terminar o desfile o grupo se juntou a outros amigos do time de futebol União Futebol Clube, levando-lhes a idéia. Dois dias depois, (7 de março de 1953), no armazém de Maurício Gazelle, eles fundaram a escola de samba União, hoje União da Ilha do Governador. Suas cores são azul, vermelho e branco.A madrinha da União da Ilha é a escola de samba Portela, daí a Ilha ter em seu brasão o desenho da Águia, símbolo da Portela. A colocação da Águia no brasão da União da Ilha foi idéia sugerida por Natal, um dos mais tradicionais presidentes portelenses. O autor do desenho do brasão da bandeira foi Edson Machado.A União da Ilha tem uma das mais tradicionais ala de compositores. Destaca-se entre os nomes de seus poetas populares o do saudoso Didi (Adolfo de Carvalho Baeta das Neves, procurador da República). Didi foi vencedor de samba-enredo em várias escolas, assinando sempre com pseudônimo ou, em outras ocasiões, dispensando sua assinatura nas composições.Didi, ganhou 24 sambas-enredos, número superior aos também compositores recordistas Paulão Brasão, Silas de Oliveira e David Correia.A União da Ilha iniciou suas apresentações no Cacuia. De 1954 a 1959 foi vencedora dos desfiles do lugar. Em 1960 ao ser registrada na Associação das Escolas de Samba do Estado da Guanabara a União da Ilha foi desfilar no 3º grupo das agremiações, na Praça Onze, conquistando o terceiro lugar. Em 1961 foi classificada em segundo lugar indo para o segundo grupo. Passou ao grupo 1, mais tarde chamado de grupo especial, no carnaval de 1974. Em seu primeiro desfile, entre as mais tradicionais escolas de samba da cidade, foi a nona colocada.Um dos presidentes da escola cuja a presença foi de extrema importância foi o senhor Jucy Curvello (in memória), pois foi o presidente que pôs a União da Ilha no Grupo Especial; Foi no ano de 1974 com o enredo "Lendas e Festas da Yabás", onde permaneceu até o ano de 2001.De 1977, com o enredo Domingo, a 1980, quando tirou em segundo lugar com o enredo Bom, Bonito e Barato, a União da Ilha fez grandes desfiles se consagrando definitivamente como uma das escolas de samba mais simpáticas do grupo especial.E a União já chegou arrebentando: sagrou-se campeã por seis anos seguidos, de 54 a 59, no carnaval da Ilha do Governador. Com vontade de alçar maiores vôos, entrou na Associação das Escolas de Samba, passando a desfilar no carnaval carioca. A decisão de 'atravessar o mar' e chegar ao Rio se faria presente na maioria dos sambas da escola, que sempre faz referência à marcha dos componentes da Ilha rumo à Sapucaí. Confira alguns sambas que trazem esses versos:"Vou me libertar no perfume desse mar" (2000)"Assim a Ilha vem pra festa atravessando o mar azul" (1999)"Eu vou nas ondas desse mar" (1995)"Minha alegria vem nas ondas desse mar" (1994)"Sob o clarão da poesia, cruzo o mar da alegria" (1993)"Sonhando o mar atravessei" (1990)"O menino iluminado hoje atravessa o mar" (1988)"Novamente cruza o mar a alegria" (1987)"A minha alegria atravessou o mar" (1982)Sambas cantados pelo grande intérprete Aroldo Melodia!A Ilha manteve-se algum tempo entre o segundo e o terceiro grupos e, em 75 quando sagrou-se campeã, passou a desfilar no grupo principal. No fim da década de 70, a Ilha começou a mostrar seu diferencial. Com enredos como "Domingo", "O Amanhã", "O que será?", "Bom, bonito e barato" e "É hoje" a escola levou para a Sapucaí desfiles leves, baratos e animados. Esta seria a marca registrada da União da Ilha, mantida até hoje. Suas fantasias costumam ser leves, sem grandes esplendores, facilitando o desfile para o componente. A escola também consegue estabelecer uma ótima comunicação com o público, sendo consideradas uma das mais simpáticas do carnaval carioca.O último bom resultado da Ilha foi obtido em 94, com Abrakadabra, em que chegou em 4º lugar, sua última participação no Desfile das Campeãs. Desde então, não vem obtendo boas colocações. Em 2000, com "Pra não dizer que não falei das flores", a União da Ilha chegou em 8º lugar, abordando um dos períodos mais nebulosos dos 500 anos do Brasil: a ditadura militar, de 64 a 85. No ano de 2001, a escola obteve o 13º lugar do Grupo Especial, sendo assim rebaixada ao Grupo de Acesso A em 2002, onde fez um desfile muito entusiasmado e eufórico, que conteve erros que foram corrigidos pela nova direção da escola em 2003, Carnaval que ficou conhecido como o "Ano do Milagre", que, inexplicavelmente, nos tirou o retorno ao Grupo Especial, causando comoção na escola e surpresa de todos os veículos de comunicação que nos dava a certeira vitória. Mas esse milagre não nos assaltou a vontade se sermos sempre os melhores, e com a determinação de competência de nosso presidente, estaremos em 2009 fazendo uma inesquecível apresentação no Grupo Especial!
HORÁRIO DO DESFILE:
Domingo 14/02/2010
Às 21 h
1ª – União da Ilha
SAMBA ENREDO 2010
Dom Quixote de La Mancha, o Cavaleiro Dos Sonhos Impossíveis
Voltou a Ilha Delira o povo de alegria Nessa folia sou fidalgo, sou leitor Cavaleiro sonhador Meu mundo é de magia Vou cavalgar no rocinante Meu escudeiro é Sancho Pança Se Dulcinéia é meu amor Quem eu sou? Dom Quixote de la Mancha
O gigante moinho me viu deu no pé O povo grita…olé Nesse feitiço tem castanhola A bateria hoje deita e rola
Vesti a fantasia, fui à luta Venci manadas, rebanhos Fiz de uma bacia meu elmo de glórias Meus livros se perderam pela história Enfim, fui vencido pelo Branca Lua Voltei pra casa esquecendo as aventuras O tempo ficou com meus ideais Quimeras são imortais
A Ilha vem cantar Mais um sonho impossível… sonhar Quem é que não tem uma louca ilusão E um Quixote no seu coração.
FONTE: DIVERSAS FONTES DA INTERNET.
(SAMBA ENREDO 2010, ESCOLAS DE SAMBA 2010, BAIXAR CD ESCOLAS DE SAMBA 2010, HISTÓRIAS DAS ESCOLAS DE SAMBA, CARNAVAL 2010).
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