Emília, a boneca de pano Emília foi feita por Tia Nastácia para a menina Narizinho. Era muda mas, após engolir uma pílula falante do Dr. Caramujo, desatou a falar e nunca mais parou. Ela é conhecida por volta e meia abrir sua torneirinha de asneiras, principalmente quando quer explicar algo de difícil explicação ou justificar uma ação ou vontade. Fala pelos cotovelos, e também é comum trocar os nomes de coisas ou pessoas por versões com sonoridade semelhante: seu benfeitor, por exemplo, ela chama de "Dr. Cara de Coruja"... Em muitas histórias, Emília troca de vestido, é consertada ou é recheada novamente. Narizinho também faz e refaz suas sobrancelhas (segundo Reinações de Narizinho) e seus olhos, que são de retrós, que arrebentam se Emília os arregala demais. Nas histórias, ela é capaz de andar e se movimentar livremente, porém muitas vezes é tratada por Narizinho como uma boneca comum e é enfiada no bolso.
Visconde de Sabugosa
É um boneco feito de sabugo de milho. É um sábio e usa cartola. Nas aventuras é sempre escolhido por Pedrinho para fazer as coisa mais perigosas, pelo fato de ele ser "consertável", se ele se estragasse ou se machucasse, Tia Nastácia fazia outro ainda melhor. Certa vez mofou e até morreu, mas tia Nastácia fez outro melhor. Fonte: Educar e sonhar.
Lobato, o grande autor da literatura infanto-juvenil, Também traduziu e adaptou vários livros estrangeiros. No livro Urupês, Jeca Tatu é o personagem central; Rui Barbosa louvou o livro no Congresso brasileiro! Lobato foi quem fundou a primeira editora nacional.
Após início de sua carreira, Lobato vai aos Estados Unidos. Com o progresso lá visto, retornou com idéias diferentes, Por defender nosso petróleo, passou situações amargas. Sua carta, com o tema "Petróleo", ofendeu o Presidente Vargas. Por este motivo, acabou detido no presídio Tiradentes... Sua luta pelo petróleo brasileiro deixou-o magoado e doente!
Nacionalista, Lobato escrevia sobre o futuro da nação. Grande parte de suas obras direcionava às crianças. Lobato embolsava nas histórias a alegria e a confiança; A leitura levava o transmite para a boa educação!
No livro, O Sítio do Pica-pau Amarelo, Jeca Tatu, Boneca Emília, Narizinho, Tia Nastácia, Visconde de Sabugosa, Cuca, Saci, Pedrinho e outros, Como personagens, vivem aventuras inacreditáveis! Para o mundo, Lobato, é um dos escritores notáveis...
Esse foi o trabalhinho que fiz com a minha turma no dia do Circo - 27/03/2009. Eles adoraram. Palhaço de copo descartável, os olhos, a boca, as orelhas todos foram xerocados e colados no copo, as crianças que pintaram. E os cabelos de lã.
Essa receitinha pode ser preparada para dar como lembrancinhas às crianças:
Ingredientes: bolacha maria brigadeiro (quase no ponto de enrolar e já frio) chocolate hidrogenado palito de sorvete confeitos coloridos (tem vários: cor de rosa com corações, azul com estrelinhas, verde com florzinhas ou pode ser o tradicional mesmo) papel manteiga
Modo de fazer:
Pegue 1 bolacha e com uma espátula para geléia passe o brigadeiro (uma quantidade generosa). Coloque o palito, centralize e cubra com outra bolacha.
Aperte com cuidado para não quebrar e vá alisando a borda com a espátula (não precisa deixar muito grosso o recheio normalmente eu deixo um pouco mais que a espessura da bolacha).
Faça todas e deixe "secar" (até o brigadeiro criar uma casquinha em volta) + ou - por 2 horas.
Derreta o chocolate e mergulhe o pirulito. Vá banhando com o auxílio de uma colher, deixe escorrer um pouquinho e ponha no papel manteiga para secar e jogue os confeitos por cima (tem que ser rápido, pois o chocolate seca depressa) depois embale no celofane e amarre com fitilho.
A natureza segue seu curso
e assim vamos seguindo em
frente no mesmo ritmo!
Hoje o dia é todo nosso,
receba os nossos infinitos votos e desejos
de um aniversário maravilhoso e tranqüilo,
deixando a alegria invadir nossas vidas,
tomar conta dos seus sonhos e alargando seus horizontes.
Nós acreditamos que todos os nossos caminhos nos
levam para conquista maior,
queremos que os belos acontecimentos nos surpreendam a cada dia,
para que sintas o valor infinito e maravilhoso de viver,
desta forma caminhamos para frente na linha do
horizonte em direção a luz da felicidade.
Hoje é o nosso aniversário um dia para marcar a nossa vida,
nossos momentos e nossos instantes.
Os amigos são as molas propulsoras que nos impulsionam
as conquistas!!!
Nós queremos muito que nós sejamos felizes em todas as
coisas que se dispuser a realizar.
Parabéns e muitas felicidades, hoje, amanhã e sempre!!!
Com Carinho... Para mim, todas as amigas de trabalho e todos que estão completando mais um ano de vida.
Joelma, Cristina, Mônica, Rosina, Edleuza, Rosi e todas as outras amigas...
Se você quiser que o Paulo fique em pé, é só colar o papel(e a tirinha do lado) numa cartolina ou papel mais grosso. Você corta a base embaixo dos pés dela no pontilhado e encaixa a tirinha dobrada. Simples assim!
Se você quiser que a Bel fique em pé, é só colar a bonequinha (e a tirinha do lado) numa cartolina ou papel mais grosso. Você corta a base embaixo dos pés dela no pontilhado e encaixa a tirinha dobrada. Simples assim! Fonte: Kadikê.
Dia do Índio
História do Dia do Índio, comemoração, 19 de abril, criação da data, cultura indígena
História do Dia do Índio Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?
Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste continente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.
No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.
Comemorações e Importância da data
Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os municípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais.
Devemos lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.
Introdução Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos, aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco lingüístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia).
Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural.
A sociedade indígena na época da chegada dos portugueses.
O primeiro contato entre índios e portugueses em 1500 foi de muita estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos muito sobre os índios que viviam naquela época, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral ) e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas.
Os indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e principalmente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara (derrubada de mata e queimada para limpar o solo para o plantio).
Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao entrar em contato pela primeira vez com uma galinha.
As tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais, políticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de guerras, casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de estabelecer alianças contra um inimigo comum.
Os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações (oca). A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.
A organização social dos índios
Entre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca guerra e derrubada das árvores.
Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças. Ele que faz o ritual da pajelança, onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios.
A educação indígena é bem interessante. Os pequenos índios, conhecidos como curumins, aprender desde pequenos e de forma prática. Costumam observar o que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para que este aprender. Portanto a educação indígena é bem pratica e vinculada à realidade da vida da tribo indígena. Quando atinge os 13 os 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.
Os contatos entre indígenas e portugueses
Como dissemos, os primeiros contatos foram de estranheza e de certa admiração e respeito. Caminha relata a troca de sinais, presentes e informações. Quando os portugueses começam a explorar o pau-brasil das matas, começam a escravizar muitos indígenas ou a utilizar o escambo. Davam espelhos, apitos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho. O canto que se segue foi muito prejudicial aos povos indígenas. Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequenos número de índios que temos hoje. A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.
Canibalismo
Algumas tribos eram canibais como, por exemplo, os tupinambás que habitavam o litoral da região sudeste do Brasil. A antropofagia era praticada, pois acreditavam que ao comerem carne humana do inimigo estariam incorporando a sabedoria, valentia e conhecimentos. Desta forma, não se alimentavam da carne de pessoas fracas ou covardes. A prática do canibalismo era feira em rituais simbólicos.
Religião Indígena
Cada nação indígena possuía crenças e rituais religiosos diferenciados. Porém, todas as tribos acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias e festas. O pajé era o responsável por transmitir estes conhecimentos aos habitantes da tribo. Algumas tribos chegavam a enterrar o corpo dos índios em grandes vasos de cerâmica, onde além do cadáver ficavam os objetos pessoais. Isto mostra que estas tribos acreditavam numa vida após a morte.
Principais etnias indígenas brasileiras na atualidade e população estimada Ticuna (35.000), Guarani (30.000), Caiagangue (25.000), Macuxi (20.000), Terena (16.000), Guajajara (14.000), Xavante (12.000), Ianomâmi (12.000), Pataxó (9.700), Potiguara (7.700).
Fonte: Funai (Fundação Nacional do Índio).
Alimentação dos Índios Como é propriedades nutricionais, exemplos de alimentos, culinária indígena
Tapioca: um dos alimentos mais consumidos pelos índios
Características da alimentação indígena
Podemos dizer que a alimentação indígena é natural, pois eles consomem alimentos retirados diretamente da natureza. Desta forma, conseguem obter alimentos isentos de agrotóxicos ou de outros produtos químicos. A alimentação indígena é saudável e rica em vitaminas, sais minerais e outros nutrientes.
Como os índios não consumem produtos industrializados, ficam livres dos efeitos nocivos dos conservantes, corantes artificiais, realçadores de sabor e outros aditivos artificiais usados na indústria alimentícia.
Somada a uma intensa atividade física, a alimentação indígena proporciona aos integrantes da tribo uma vida saudável. Logo, podemos observar nas aldeias isoladas (sem contatos com o homem branco), indivíduos fortes, saudáveis e felizes. Obesidade, estresse, depressão e outros males encontrados facilmente nas grandes cidades passam longe das tribos.
Numa aldeia indígena, o preparo dos alimentos é de responsabilidade das mulheres. Aos homens, cabe a função de caçar e pescar.
Principais alimentos consumidos pelos índios brasileiros:
- Tapioca (espécie de pão fino feito com fécula de mandioca)
- Pirão (caldo grosso feito de farinha de mandioca e caldo de peixe).
- Pipoca
- Beiju (espécie de bolo de formato enrolado feito com massa de farinha de mandioca fina)
* Este texto refere-se aos índios que não possuem muito contato com os homens brancos e que ainda seguem sua cultura. Infelizmente, muitas tribos deixaram de lado a alimentação saudável quando entraram em contato com o homem branco.