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Tabelas, gráficos e muita informação!!! Várias sugestões de como trabalhar esse tema na sala de aula e atividades.



Anos: do 2º ao 5º ano.

Objetivos: Associar informações, interessar-se por este gênero textual (tabelas e gráficos), observar, ler, construir e interpretar gráficos, e trabalhar com conceitos estatísticos.


A estatística é a parte da matemática que obtém conclusões a partir de dados observados, coletados, classificados, interpretados e, por fim, representados. A função principal desta “ferramenta” é apresentar grandes volumes de informação de maneira mais prática e sem utilizar grandes blocos de texto. Alguns exemplos são resultados de pesquisas, índices populacionais, previsões e planejamentos.
É comum utilizarmos a representação por meio de gráficos, tabelas e infográficos para facilitar o entendimento de determinadas informações. Provavelmente, as crianças percebem isso quando observam revistas e jornais. Com base nessas experiências, este projeto tem o objetivo de demonstrar que saber coletar, organizar, descrever e representar dados é fundamental para interagir bem em sociedade, além de ser uma tarefa que pode ser desenvolvida desde a infância.

Por estarem cercadas de informações que chegam por todos os lados e com os mais diversos conteúdos, uma das tarefas do professor é auxiliar as crianças a selecionar e compreender o significado do que precisam utilizar. Sendo assim, desenvolva as atividades deste projeto e demonstre a importância da estatística em nosso dia a dia. 


Materiais: Folha de perguntas, lápis preto e prancheta.



Para iniciar o projeto, solicite aos alunos que escolham um tema de interesse deles, dentre as opções: o programa de Tv favorito, o lanche  predileto, a brincadeira mais realizada, o passeio mais divertido etc.
Depois de escolher o assunto, incentive os alunos a pensar nas formas de resgatar dados sobre isso, questionando-os sobre a melhor maneira de realizar a entrevista, quais perguntas devem ser feitas, quais informações são úteis para descobrir o que querem, como será a anotação das respostas etc. Anote todas as sugestões e incentive a turma a definir o padrão que será utilizado.
Antes de iniciar as entrevistas, converse com os alunos sobre a coleta de dados e faça-os refletir sobre as seguintes situações: é correto solicitar que a mesma pessoa responda à pesquisa várias vezes? Se isso acontecer, as informações serão fiéis e os dados apurados retratarão os desejos do grupo pesquisado? O objetivo desses questionamentos é demonstrar a importância de respeitar as regras de uma pesquisa ou estudo para manter a validade das informações coletadas.
Depois de chegar às conclusões, promova a escrita coletiva das perguntas que serão feitas, divida a turma em duplas e oriente cada aluno a entrevistar o colega para descobrir as preferências dele. Se quiser ampliar a pesquisa, sugira que entrevistem amigos de outras turmas e, assim, aumentem a amostragem (quantidade de pessoas entrevistadas e de dados apurados).
Se optar por fazer dessa forma, a tabulação das informações deverá ser feita separadamente, pois isso interferirá na realização das atividades de produção dos gráficos que virão na sequência do projeto. Cuide para que a pesquisa não se transforme em uma votação, já que a opinião individual é extremamente importante. O correto é que cada criança exponha o seu desejo e sua preferência.




Quando os alunos terminarem as entrevistas, leve-os a pensar nas possíveis formas de organização dos dados obtidos. Por exemplo: fazer uma lista contendo as respostas e as quantidades de cada pesquisa, ou organizar uma tabela para colocar as informações etc. É interessante incentivá-los a pensar na forma mais adequada de organização, mas essas sugestões devem partir dos alunos e não de seus comandos. Você pode sugerir a algumas opções, mas sempre instigue a reflexão e a opinião da turma. Veja alguns exemplos a seguir:

·         Representar os dados na lousa em forma de tracinhos: I I I I

·         Ou em forma de quadrados de 5 em 5:  


·         Ou com a repetição de algarismos seguidos: 1 1 1

Depois de transcrever todas as informações de maneira que os alunos sugeriram, pergunte como é possível reorganizá-los para facilitar a contagem e a visualização dos dados. Direcione a conversa para que cheguem à necessidade de criar uma tabela.
É importante que os alunos entendam a organização dos dados por itens prediletos, ou seja, a função deles agora é agrupar os entrevistados que têm as mesmas preferências.

Quando a tabela estiver pronta, elabore questionamentos sobre os dados organizados. Por exemplo: a preferência da maioria, a atividade que foi menos citada, a quantidade de crianças entrevistadas etc.


Materiais: fita adesiva colorida ou giz.


Para que os alunos compreendam uma nova possibilidade e representação de dados, iniciaremos a montagem de gráficos. O primeiro será o gráfico corporal, em que cada criança representará um dado coletado. Para isso, leve a turma a um local amplo, passe um traço no chão ou grude um pedaço de fita adesiva colorida. Esta marcação será usada para definir um dos eixos do gráfico: o horizontal.
Retorne com os alunos a quantidade de crianças que responderam a cada item da pesquisa e convide-os a representá-las. Por exemplo: se quatro crianças escolheram "Bob Esponja" como desenho preferido, convide quatro alunos para se posicionarem em fila (um atrás do outro) na frente das palavras "Bob Espoja". Repita a formação com os demais itens até construir o gráfico que representa todas as respostas obtidas.



Materiais: cartolina, lápis de cor, lápis preto, papel sulfite.

Entregue para cada criança um quadrado de cartolina (de mesmo tamanho) e peça que façam um desenho que represente a sua resposta na pesquisa, como o Bob Esponja, por exemplo. Utilizando o mesmo traçado feito no chão para a atividade anterior, oriente os alunos a posicionarem o desenho no local que presenta a sua escolha, assim como fizeram corporalmente, um seguido do outro, formando as mesmas colunas. Depois de pronto, solicite que observem as colunas construídas e compare-as. O objetivo é que percebam as diferenças conforme a quantidade de informações.
Para finalizar esta etapa, solicite que desenhem o gráfico que acabaram de construir. Não há necessidade de orientação nesta etapa, pois o importante será socializar os desenhos e incentivar as crianças a contar o que desenharam, levando-as a perceber o que ainda pode ser acrescentado em suas produções, a fim de que fiquem mais próximo do real. Depois de desmontar o gráfico, recolha os desenhos utilizados na produção para aproveitá-los na atividade seguinte.



Materiais: caixas de leite (Tetra Pak) ou latas de leite em pó ou achocolatado, lápis de cor, papel sulfite e tabela da atividade anterior.

Para iniciar o processo de abstração, confeccione com os alunos um gráfico formado por caixas de leite, latas de leite em pó ou de achocolatado. Para isso, utilize a tabela produzida na atividade anterior e solicite às crianças que escrevam ou desenhem nas latas a informação que cada uma representará.
Aproveite a marcação do gráfico corporal e oriente a turma a empilhar as latas, colocando-as na coluna adequada (cada criança poderá confeccionar e posicionar a que corresponde à sua resposta). Quando terminarem o gráfico feito coletivamente, monte um repertório com perguntas sobre ele para serem respondidas pelos alunos. Por exemplo: em qual coluna tem mais caixas / latas? Qual é a menor coluna? Qual é a preferência da maioria? Etc.


Materiais: lápis preto, modelos de gráficos (disponíveis na folha de moldes), papel sulfite e régua.




Para finalizar o projeto, leve para a sala de aula os modelos de gráficos disponíveis na folha de moldes e incentive os pequenos a observar os detalhes de cada um, como os nomes dos gráficos, as informações neles contidas e o lead, que é a definição do que será apresentado no gráfico. Esta atividade auxiliará na aquisição de repertório e como exemplo para completarem o gráfico em linhas. Evidencie a importância de, ao observar um gráfico, verificar a origem das informações.
utilizando os exemplos estudados, solicite que a turma monte seus próprios gráficos de linhas. alerte os alunos para observarem em que locais as informações deverão ser colocadas, respeitando-se as quantidades de votos  e os dados levantados na pesquisa.
Complemente o estudo com perguntas sobre o gráfico elaborado pelos alunos. cuide para que as perguntas sejam investigativas e favoreçam os cálculos, as deduções, as inferências etc.





Todos os créditos revista projetos escolares Ensino Fundamental nr. 58.

projetos, GRÁFICOS, ATIVIDADES 1º AO 5º ANO., Atividades., Matemática, 

Atenção para salvar as atividades clique nas imagens. 

Atividades (créditos http://atividadesnotuxpaint.wordpress.com/matematica/)





Mais uma sugestão de trabalho com gráficos. 

Aprendendo a ler gráficos de barra a partir do quadro de chamada

(créditos http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25832)

Autor e Co-autor(es)

ANALICE CORDEIRO DOS SANTOS VICTOR
NATAL - RN NUCLEO EDUCACIONAL INFANTIL - NEI

SUZANA MARIA BRITO DE MEDEIROS, ANGELA MARIA CAVALCANTI ROCHA

Estrutura Curricular

Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Matemática Tratamento da informação
Ensino Fundamental Inicial Matemática Números e operações

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula

As crianças na faixa etária de seis anos de idade poderão com esta aula:
  • Participar da construção de tabelas e gráficos para registrar dados sobre a freqüência da turma.
  • Perceber a diferença entre tabelas e gráficos.
  • Realizar leituras de dados contidos em tabelas e gráficos.

Duração das atividades

Duas aulas com cerca de 50 minutos.

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Para participar destas aulas os alunos não necessitam ter conhecimentos prévios sobre o tema.
Para estas aulas as crianças precisam  ter vivenciado, na hora da chamada, situações de registro das crianças ausentes e presentes durante uma semana de aula.

Estratégias e recursos da aula

Nesse portal, na aula Conhecendo a mim e o outro através da história de nossos nomes: uso de tabela e gráfico de barra, o professor encontra algumas sugestões acerca de como encaminhar o trabalho com elaboração e leitura de tabelas e gráficos.

1° momento – O professor inicia a aula realizando com as crianças o registro da frequência do dia. Para isso pergunta as crianças:
Quantas pessoas faltaram hoje?
Dessas crianças quantas são meninos?
E quantas são meninos?
Hoje faltou mais menino ou menina?
Figura 1 - FREQUÊNCIA SEMANAL

Concluído o preenchimento da tabela de frequência o professor faz o seguinte questionamento para as crianças:
Pessoal durante essa semana faltaram mais meninos ou meninas?
Como a gente pode fazer para descobrir?
 2° momento – O professor propõe a turma a elaboração de um gráfico para registrar a ausência de meninos e meninas. Ele informa às crianças que para organizarem o gráfico  vão receber o seguinte esquema abaixo e, em seguida pergunta se no esquema do gráfico tem alguma informação da tabela e que informação é essa.
 

O professor continua comparando o esquema do gráfico com a tabela  perguntando que informação da tabela não aparece no esquema do gráfico. Em seguida informa que no gráfico de AUSÉNCIA DO MENINOS, os ausentes serão representados por um retângulo. Então,  questiona quantos retângulos serão necessários para representá-los. O professor orienta que utilizem a tabela para descobrir. O professor deve repetir o mesmo procedimento em relação ao gráfico de AUSÊNCIA DAS MENINAS.
 3° momento - O professor organiza as crianças em duplas distribui o esquema do gráfico e os retângulos e pede que as crianças,observando a tabela, tentem representar o total de crianças ausentes da semana. Durante a realização da tarefa o professor vai passando pelas duplas tirando dúvidas e questionando sobre os procedimentos utilizados pelas duplas.
4° momento - O professor proporciona um momento de socialização dos gráficos e ,em seguida , expõe os gráficos das duplas.

Avaliação

A avaliação será realizada durante o decorrer das atividades em função dos seguintes critérios:
  • Participação dos alunos na construção de tabelas e gráficos para registrar dados sobre a freqüência da turma.
  • Organização do pensamento e fala das crianças justificando as semelhanças e diferenças entre tabela e gráfico.
  • Envolvimento das crianças durante a elaboração e leitura da tabela e gráfico.

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